sexta-feira, 23 de outubro de 2009

XXX Domingo Comum



XXX Domingo do Tempo Comum – 25 de Outubro de 2009
O Senhor fez maravilhas em favor do seu povo


1.ª Leitura (Jer 31, 7-9): “ O Senhor salvou o seu povo, o resto de Israel
Jeremias não foi só “profeta de desgraças” e destruição. O trecho desta leitura faz parte duma recolha de oráculos de restauração, compostos em várias épocas. Aqui se dá voz à alegria perante o regresso à pátria dos israelitas exilados. A leitura começa com um invitatório dirigido a toda a assembleia dos crentes para que regozijem pela salvação do “resto” de Israel, o povo predilecto do Senhor (“a primeira das nações”). A salvação é descrita como regresso e reunião: a omnipotência divina não conhece limites de espaço nem dificuldade de percursos. E aqui trata-se da omnipotência do amor cheio de compaixão e ternura de um Deus que é Pai.


Evangelho (Mc 10, 46-52): “Coragem! Levanta-te, que Ele está a chamar-te
O caminho do cego de Jericó para a verdadeira luz apresenta-se como um itinerário exemplar para quem, da tristeza duma existência opaca e sem futuro, quer alcançar a meta da vida autêntica. “Quando Jesus ia a sair de Jericó...”: Jesus, apresta-se a percorrer os últimos trinta quilómetros da sua peregrinação a Jerusalém onde celebrará a sua última Páscoa. Com ele caminham os discípulos por entre uma multi-dão de adeptos e peregrinos. Na berma da es-trada, um cego mendigava. Marcos registou o seu nome: Bartimeu. Era cego mas ouvia bem. E pelo rumor da gente que passava depreendeu que entre os peregrinos seguia o famoso Rabi de Nazaré, do qual ouvira, certamente, relatar maravilhas. O seu grito de apelo é ao mesmo tempo um acto de fé e de esperança. “Jesus, filho de David...”: É a primeira vez que S. Marcos regista este título, que evocava expectativas messiânicas nacionalistas. Logo após este episódio será relatada a entrada messiânica de Jesus na cidade santa, por entre aclamações semelhantes (Mc 11, 1-11).
“Muitos repreendiam-no para que se calasse”: igual tentativa de silenciar os "importunos" aparece noutros episódios (a cananeia, em Mt 10, 13; as crianças, em Mc 10, 13). Mas o cego não desiste, aparecendo assim como exemplo da persistência na oração, tão recomendada pelo Mestre. O curioso é que Jesus, que tantas vezes deu ordem de silêncio às aclamações dos circunstantes, desta vez intervém para atender o suplicante. “Chamai-o”; “Coragem, está a chamar-te”. Aconteceu algo de especial que fez mudar até a atitude do povo. O cego salta, abandona a capa com eventuais esmolas e corre ao encontro do Mestre que o chama. Agora já não precisa de gritar para expor o seu desejo: “Rabbúni [expressão mais viva e afectuosa do que o habitual Rabbi ], que eu veja!”. “Vai, a tua fé te salvou”: mais importante ainda que a visão corporal é o dom da fé. A vida para Bartimeu nunca mais foi a mesma: pôs-se a seguir Jesus pelo caminho de Jerusalém e do sacrifício, tornando-se paradigma do autêntico discípulo.


2.ª Leitura (Hebr 5, 1-6): “Todo o sumo sacerdote (…) é constituído em favor dos homens
O Autor de Heb está a apresentar Jesus como nosso Salvador, na medida em que se tornou participante e solidário da natureza humana. Por isso pode ser nosso Mediador e nosso Sumo Sacerdote. No trecho de hoje temos uma clara definição do sacerdócio de Jesus.
Em Cristo Jesus temos um Mediador supremo e universal: santíssimo, que não precisa de oferecer expiações por si, dotado de imensa piedade e solidariedade para com os seus irmãos, que lavou o pecado de todos com o seu sangue, que penetra os céus até ao trono do Eterno onde está, sempre vivo, de pé, em acto de mediação sacerdotal sumamente eficaz em nosso favor.


Leitura do Livro de Jeremias Jer 31, 7-9
Eis o que diz o Senhor: «Soltai brados de alegria por causa de Jacob, enaltecei a primeira das nações. Fazei ouvir os vossos louvores e proclamai: 'O Senhor salvou o seu povo, o resto de Israel'. Vou trazê-los das terras do Norte e reuni-los dos confins do mundo. Entre eles vêm o cego e o coxo, a mulher que vai ser mãe e a que já deu à luz. É uma grande multidão que regressa. Eles partiram com Lágrimas nos olhos e Eu vou trazê-los no meio de consolações.
Levá-los-ei às águas correntes, por caminho plano em que não tropecem. Porque Eu sou um Pai para Israel e Efraim é o meu primogénito».




Salmo Responsorial Salmo 125 (126)


Grandes maravilhas fez por nós o Senhor, por isso exultamos de alegria. Ou: O Senhor fez maravilhas em favor do seu povo.


Quando o Senhor fez regressar os cativos de Sião,
parecia-nos viver um sonho.
Da nossa boca brotavam expressões de alegria
e dos nossos lábios cânticos de júbilo.


Diziam então os pagãos:
«O Senhor fez por eles grandes coisas».
Sim, grandes coisas fez por nós o Senhor,
estamos exultantes de alegria.


Fazei regressar, Senhor, os nossos cativos,
como as torrentes do deserto.
Os que semeiam em lágrimas
recolhem com alegria.


A ida vão a chorar,
levando as sementes;
à volta vêm a cantar,
trazendo os molhos de espigas.




Leitura da Epístola aos Hebreus Hebr 5, 1-6
Todo o sumo sacerdote, escolhido de entre os homens, é constituído em favor dos homens, nas suas relações com Deus, para oferecer dons e sacrifícios pelos pecados. Ele pode ser compreensivo para com os ignorantes e os transviados, porque também ele está revestido de fraqueza; e, por isso, deve oferecer sacrifícios pelos próprios pecados e pelos do seu povo. Ninguém atribui a si próprio esta honra, senão quem foi chamado por Deus, como Aarão. Assim também, não foi Cristo que tomou para Si a glória de Se tornar sumo sacerdote; deu-lha Aquele que Lhe disse: «Tu és meu Filho, Eu hoje Te gerei», e como disse ainda noutro lugar: «Tu és sacerdote para sempre, segundo a ordem de Melquisedec».




Aleluia. Jesus Cristo, nosso Salvador, destruiu a morte e fez brilhar a vida por meio do Evangelho. Aleluia.




Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Marcos Mc 10, 46-52
Naquele tempo, quando Jesus ia a sair de Jericó com os discípulos e uma grande multidão, estava um cego, chamado Bartimeu, filho de Timeu, a pedir esmola à beira do caminho. Ao ouvir dizer que era Jesus de Nazaré que passava, começou a gritar: «Jesus, Filho de David, tem piedade de mim». Muitos repreendiam-no para que se calasse. Mas ele gritava cada vez mais:
«Filho de David, tem piedade de mim». Jesus parou e disse: «Chamai-o». Chamaram então o cego e disseram-lhe: «Coragem! Levanta-te, que Ele está a chamar-te». O cego atirou fora a capa, deu um salto e foi ter com Jesus. Jesus perguntou-lhe: «Que queres que Eu te faça?»
O cego respondeu-lhe: «Mestre, que eu veja». Jesus disse-lhe: «Vai: a tua fé te salvou».
Logo ele recuperou a vista e seguiu Jesus pelo caminho.




Sugestões Litúrgicas


1. Este Domingo apresenta-nos o último milagre de Jesus antes da entrada em Jerusalém e é também o último milagre narrado por Marcos neste Ano litúrgico prestes a encerrar-se. Mais uma vez a homilia pode realçar esta característica do Evangelista que prefere apresentar-nos Jesus em acção, de uma forma directa, mas nem por isso menos profunda e intencional.

2. O “último” milagre não é uma cura qualquer, mas a iluminação de um cego e conclui-se com o seguimento do iluminado a Jesus no caminho da cruz que, como vimos em Domingos anteriores, até os discípulos tinham dificuldade em ver. Eis dois símbolos a valorizar na celebração e, se possível, a combinar/sobrepor: a luz e a cruz. Essa é, aliás, a pedagogia da cruz processional que avança ladeada de círios e seguida pelo presidente acompanhado pelos ministros.

3. Leitores: A 1.ª leitura não apresenta grandes dificuldades: Jacó ou Jacobe? Preferira-se a 1.ª pronúncia, seguindo a regra - que admite excepções - que impõe que as consoantes sem vogais não se pronunciem. Já na 2.ª leitura, preferimos a pronúncia - contra a regra - Melquisedeque, com uma branda pronunciação da última sílaba. Esta leitura tem algumas dificuldades de pontuação e mesmo de dicção. Apontemos estas últimas: "compreensivo... transviados... revestido... Aarão... ".
Sugestão de cânticos: Entrada: Vinde, exultemos de alegria, F. Santos, NCT 229; Servi o Senhor com alegria, B. Sousa, NCT 228; Salmo Resp.: O Senhor fez maravilhas, M. Luís, SR(B) 133; Aclam. ao Ev.: O nosso Salvador, adapt. NCT 240; Comunhão: A minha alma louva o Senhor, F. Santos, BML 66, 93 e NCT 254; Senhor, Tu és a luz, A. Oliveira, NCT 273.

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               Acta da Comissão Executiva da Paróquia de Cristo Rei da Vergada


No dia 22 de Outubro de dois mil e nove, pelas 21.00 horas, reuniu-se a Comissão Executiva da Paróquia de Cristo Rei da Vergada, na pessoa do Pároco, Sr. Pe. António Teixeira Machado e pelo Floriano José Ferreira da Silva, José António Barbosa Cardoso e Jacinto Cardoso. Estiveram ainda presentes a Chefe da Catequese, Ermelinda Ferreira, e dois representantes da Comissão de Festas, o Sr. Plinto e o Sr. Celestino, este conhecido pelo “Sereno” e ainda A Srª Fernanda Lamas, em representação das zeladoras que enfeitam a Igreja, com a seguinte ordem de trabalhos:
1 - Boas vindas aos convidados
2 – Leitura da acta da Comissão Executiva
3 – Assuntos antes da Ordem Dia
4 – Reflexão sobre o Início da Catequese
5 – Sobre o uso das Flores na Igreja
6 – Andamento da Comissão de Festas para o Ano 2010
7 – Festas e Celebrações que se aproximam
8 – Reflexão sobre o andamento das Assessorias
9 – Reflexão sobre o Plano de Intenções
10 – Necessidade ou não de convocar mais reuniões
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1 - O Pároco começou por dar as boas-vindas a todos os presentes.


2 – Reflexão sobre o início da Catequese.
3 – Leitura da Acta do dia 7 de Outubro.
4 - Antes da ordem do dia o Pároco perguntou se haveria outro assunto que deveria ser agendado e como ninguém se pronunciou passou-se para os pontos agendados.
5 - Reflexão sobre o Início da Catequese
A Ermelinda, Directora do Secretariado Paroquial Da Catequese, perguntou se seria possível os adolescentes e jovens visitarem os doentes e idosos da Paróquia, acompanhados pelos MEC, no dia 27 de Dezembro. Não houve qualquer objecção, mas o Sr. Pe. Machado frisou que se deveria arranjar alguma vestimenta para os jovens representando o Menino Jesus, os Magos, etc. e levarem também algum presentinho para eles.
A Ermelinda solicitou também se podia contar com a colaboração da LIAM para uma “Feirinha” para apoiar um projecto missionário, pedido este para o qual também não houve qualquer entrave.
Seguidamente o Pároco informou a todos os presentes que as reuniões que foram convocadas para os pais das crianças tiveram pouca adesão, pois houve bastantes faltas. Assim, será entregue a cada criança um sobrescrito louvando os pais que estiveram presentes e admoestando os que não compareceram. A falta dos pais corresponde a duas faltas na catequese para a criança.
6 – Uso de flores.
Como vem mencionado na Voz Portucalense desta semana (podem consultar através da página - http://www.7arte.net/cgi-bin/VP/editorwww/ler_seccao2.pl?37|11 ) os Templos aceitam o embelezamento do espaço religioso, mas dentro de determinadas normas. Todos os serviços são bem aceites, queridos e desejados na Igreja. Daí, é importante o zelo e o aspecto belo da Igreja. Todavia, muitas flores obscurecem os actos litúrgicos, pelo que se deve enfeitar dentro das normas da Igreja. Em cada mês há uma zeladora responsável pelo serviço de embelezamento. Qualquer serviço passa pela zeladora e se, porventura, alguém quiser fazer outro arranjo, consultada a zeladora,  esse arranjo fica na Igreja e não será permitido a sua retirada.
7 – Andamento da Comissão de Festas para 2009/2010.
Há normas que não podem ser descuradas nas Festas da Comunidade. Há Orientações Pastorais que devem ser implementadas em todas as Paróquias da Diocese do Porto, entre as quais:
A.   “As Comissões promotoras (de Festas) devem ser formadas por cristãos convictos, que dêem garantias do cumprimento das normas da Igreja e do desejo de trabalharem de harmonia com o Pároco”
B.   “Nenhuma Comissão deve ser nomeada ou renomeada sem que sejam apresentadas ao Conselho Económico, e por este ao povo, as contas da última festa. O saldo, que deve ser entregue ao Conselho Económico, será aplicado a bem do culto e da comunidade cristã”
C.     “O Conselho Económico é o único órgão responsável pela gestão, conservação e enriquecimento de todo o património paroquial que não tenha Corpos Sociais próprios, e responde por isso. E, mesmo o Conselho Económico, não pode fazer obras sem projecto, pareceres técnicos e licença da autoridade eclesiástica competente.”
D.   A programação de qualquer festa religiosa, (…) deve ser feita em comunhão com o Pároco que, como primeiro e principal responsável por qualquer festa religiosa, deve ser sempre o elo de unidade e comunhão”.
 (1 – Que a Festa da Vergada tem ser no dia 18 de Julho de 2010 quando a Comunidade tinha decidido ser no dia 11 de Julho.
Fazendo-o de maus modo e vozearia grossa.
2 - Que um padre local tinha de estar na festa se não ia haver problemas e complicações... e polémica…anda aí uma polémica!!!!.
3 - Que tinha de haver procissão como eles queriam ... senão tiravam a Procissão sem padre! )
Um dos festeiros, altivamente, disse que “a procissão saía com padre ou sem padre” e ainda, no mesmo tom, disse que o Sr. Pe. Casimiro teria de estar presente “porque é padre da terra, gosta da festa e sempre esteve presente”. Anda aí uma polémica…
Foi-lhes informado que a procissão não era como eles estavam a dizer pois, sendo uma festividade religiosa, é ao Pároco que pertence participar primeiramente na procissão. Este poderá delegar num outro Sacerdote mandatário por ele. Todavia, se não houver sacerdote, a procissão não poderá sair à rua.
Os festeiros, desde a primeira hora, informaram para que os deixassem trabalhar e que, se tivessem lucro, o mesmo seria entregue à Igreja. Pediram também que as pessoas colaborassem para a realização desta festa. Ao que o Pároco referiu dar a sua colaboração e que ninguém os impediria de trabalhar…E que a Igreja não restos mas o que lhe é devido!
O Pároco acabou por agradecer a presença daqueles elementos da Comissão de Festas.
8 – Festas e Celebrações que se aproximam
Aproxima-se a Festa de Todos os Santos. Como o Pároco não poderá estar nas Caldas e na Vergada ao mesmo tempo será ele ou o Pe. Valdemar a presidir àqueles actos litúrgicos. O mesmo acontecerá com as Festas Natalícias.
No dia de Todos os Santos haverá duas missas: uma às 9 horas e outra às 15 horas. Esta será seguida de romagem ao cemitério.
9 – Outros assuntos
Foi referida a comunicação feita ao Presidente da Junta de Argoncilhe para que o espaço envolvente à Igreja (Praça de Cristo Rei da Vergada) fosse demarcado para estacionamento, embora a finalidade desse espaço não seja para parque de estacionamento, mas para árvores, jardins, espelhos de água.
Foi referido também o subsídio solicitado para ajudar a custear as obras da Igreja.
O número de pais das crianças da catequese que estiveram na reunião deixou escandalizado o Pároco. É necessário que os pais tomem consciência da responsabilidade da catequese em relação aos seus filhos.
Tem de se ver a recuperação do IVA referente à automatização dos sinos.
O corrimão da escadaria da torre é muito baixo o que pode causar perigo para as crianças.
10 – Reflexão sobre o plano de intenções
Quanto ao pedido de alguém querer custear alguma obra necessária à Igreja, até este momento, não houve qualquer voluntário, mas parece que em relação à Câmara as coisas parece que estão a correr bem.
11 – Necessidade de convocar mais reuniões.
Haverá necessidade de agendar uma reunião com:
Vicentinos; Leitores; MEC (Cartões?); LIAM; Coros; Líderes que orientam a procissão da Vergada.
E, nada mais havendo a dizer foi encerrado a reunião da qual se lavrou a presente acta a qual, depois de lida e aprovada vai ser assinada pelo Presidente e Secretário.


Presidente: P. António Teixeira Machado - Pároco
Secretário: Jacinto Cardoso
Paróquia de Cristo Rei da Vergada, 22 de Outubro de 2009

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