segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

Outras músicas.. outras artes!!!

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Ainda a notícia do JN da Escola de Canedo

Tem dado que falar a notícia do JN e muitos comentários sobre a Escola e a família.
Falta saber onde está a verdade!
JN De 02-02-2010

( Da autoria De Salomão Rodrigues)
Um aluno de 14 anos da Escola EB2,3 de Canedo, Santa Maria da Feira, afirma ter sido agredido pelo professor ao pontapé e à cabeçada na aula de Educação Física. A escola admite que "terá acontecido qualquer coisa" e garante que vai abrir um inquérito.
Um sobrolho a sangrar e uma camisola rasgada são os sinais mais visíveis da agressão que o aluno do sexto ano diz ter sofrido, ontem à tarde, numa aula.
A contenda terá acontecido durante um jogo de futebol para avaliação dos alunos. "Chutei uma bola que bateu num colega meu que ficou sem ar e o professor começou aos berros comigo para me sentar. Quando ia sentar-me, chutei uma bola que veio na minha direcção. Então, o professor começou aos murros ao meu pescoço, deu-me uma cabeçada no olho e fiquei a deitar sangue", recordou, ao JN, Rui Pedro.
O jovem estudante adianta que ficou assustado e que, de imediato, fugiu da escola. "O professor disse para eu não ir a lado nenhum, mas saltei as grades e fui para casa da minha irmã para ela ir à escola", continuou.
A irmã e o cunhado de Rui Pedro foram ao estabelecimento de ensino. "Quando chegámos, a escola recusou-se a chamar a ambulância e queria tentar fazer um acordo amigável para não envolvermos as autoridades nem denunciarmos publicamente o sucedido e assim tentar abafar o caso" afirma o cunhado do estudante, Francisco Ramalho. Ainda de acordo com o seu testemunho, foi atendido pelo director do Conselho Executivo, Adriano Santos. "Disse que só lhe queria fazer curativo ao olho na escola", alega.
Seguiu-se uma deslocação à GNR de Canedo, onde terá sido apresentada uma queixa formal. Depois, o cunhado transportou Rui Pedro ao Hospital de S. Sebastião, onde o jovem foi assistido e sujeito a um exame pericial na delegação do Instituto de Medicina Legal.
A irmã, Carla Sofia, diz-se "revoltada": "Isto não são coisas que se façam numa escola. Os alunos estão ali para aprender e os professores para ensinar, não para andar à pancada".
Os familiares de Rui Pedro afirmam, ainda, que durante o dia de hoje será apresentada formalmente a queixa na escola.
"Terá acontecido qualquer coisa na aula de Educação Física, mas ainda não tenho participação dos pais nem do professor, porque, neste momento, ele já não se encontra na escola" afirmou, ao JN, o presidente do Conselho Executivo, Adriano Santos. O responsável pela EB2,3 de Canedo garante que será instaurado um processo de averiguações. "Estas coisas têm o seu procedimento normal. Haverá a participação e depois o processo decorre conforme for necessário, mas, neste momento, não tenho nada em cima da mesa", precisou o docente.
Adriano Santos recusa a alegada tentativa de evitar que o jovem se deslocasse ao hospital. "Disse para deixarem o aluno à responsabilidade da escola para leva-lo ao hospital, mas os familiares recusaram", afirma. O professor acusa os familiares de terem ido à escola para "tentar agredir o professor".
Leia a notícia no JN

sábado, 6 de fevereiro de 2010

5ºDomingo do Tempo Comum- Dia da Universidade Católica

5º Domingo do Tempo Comum
A liturgia deste domingo leva-nos a reflectir sobre a nossa vocação: somos todos chamados por Deus e d’Ele recebemos uma missão para o mundo.
Na primeira leitura, encontramos a descrição plástica do chamamento de um profeta – Isaías. De uma forma simples e questionadora, apresenta-se o modelo de um homem que é sensível aos apelos de Deus e que tem a coragem de aceitar ser enviado.
No Evangelho, Lucas apresenta um grupo de discípulos que partilharam a barca com Jesus, que acolheram as propostas de Jesus, que souberam reconhecê-l’O como seu “Senhor”, que aceitaram o convite para ser “pescadores de homens” e que deixaram tudo para seguir Jesus… Neste quadro, reconhecemos o caminho que os cristãos são chamados a percorrer.
A segunda leitura propõe-nos reflectir sobre a ressurreição: trata-se de uma realidade que deve dar forma à vida do discípulo e levá-lo a enfrentar sem medo as forças da injustiça e da morte. Com a sua acção libertadora – que continua a acção de Jesus e que renova os homens e o mundo – o discípulo sabe que está a dar testemunho da ressurreição de Cristo.

LEITURA I – Is 6,1-2a.3-8
Leitura do Livro de Isaías
No ano em que morreu Ozias, rei de Judá,
vi o Senhor, sentado num trono alto e sublime;
a fímbria do seu manto enchia o templo.
À sua volta estavam serafins de pé,
que tinham seis asas cada um
e clamavam alternadamente, dizendo:
«Santo, santo, santo é o Senhor do Universo.
A sua glória enche toda a terra!»
Com estes brados as portas oscilavam nos seus gonzos
e o templo enchia-se de fumo.
Então exclamei:
«Ai de mim, que estou perdido,
porque sou um homem de lábios impuros,
moro no meio de um povo de lábios impuros
e os meus olhos viram o Rei, Senhor do Universo».
Um dos serafins voou ao meu encontro,
tendo na mão um carvão ardente
que tirara do altar com uma tenaz.
Tocou-me com ele na boca e disse-me:
«Isto tocou os teus lábios:
desapareceu o teu pecado, foi perdoada a tua culpa».
Ouvi então a voz do Senhor, que dizia:
«Quem enviarei? Quem irá por nós?»
Eu respondi:
«Eis-me aqui: podeis enviar-me».

SALMO RESPONSORIAL – Salmo 137 (138)
Refrão: Na presença dos Anjos,
eu Vos louvarei, Senhor.
De todo o coração, Senhor, eu Vos dou graças,
porque ouvistes as palavras da minha boca.
Na presença dos Anjos Vos hei-de cantar
e Vos adorarei, voltado para o vosso templo santo.
Hei-de louvar o vosso nome pela vossa bondade e fidelidade,
porque exaltastes acima de tudo o vosso nome e a vossa promessa.
Quando Vos invoquei, me respondestes,
aumentastes a fortaleza da minha alma.
Todos os reis da terra Vos hão-de louvar, Senhor,
quando ouvirem as palavras da vossa boca.
Celebrarão os caminhos do Senhor,
porque é grande a glória do Senhor.
A vossa mão direita me salvará,
o Senhor completará o que em meu auxílio começou.
Senhor, a vossa bondade é eterna,
não abandoneis a obra das vossas mãos.

LEITURA II – 1 Cor 15,1-11
Leitura da Primeira Epístola do apóstolo São Paulo aos Coríntios
Recordo-vos, irmãos, o Evangelho
que vos anunciei e que recebestes,
no qual permaneceis e pelo qual sereis salvos,
se o conservais como eu vo-lo anunciei;
aliás teríeis abraçado a fé em vão.
Transmiti-vos em primeiro lugar o que eu mesmo recebi:
Cristo morreu pelos nossos pecados, segundo as Escrituras;
foi sepultado e ressuscitou ao terceiro dia, segundo as Escrituras,
e apareceu a Pedro e depois aos Doze.
Em seguida apareceu a mais de quinhentos irmãos de uma só vez,
dos quais a maior parte ainda vive,
enquanto alguns já faleceram.
Posteriormente apareceu a Tiago e depois a todos os Apóstolos.
Em último lugar, apareceu-me também a mim,
como o abortivo.
Porque eu sou o menor dos Apóstolos
e não sou digno de ser chamado Apóstolo,
por ter perseguido a Igreja de Deus.
Mas pela graça de Deus sou aquilo que sou
e a graça que Ele me deu não foi inútil.
Pelo contrário, tenho trabalhado mais que todos eles,
não eu, mas a graça de Deus, que está comigo.
Por conseguinte, tanto eu como eles,
é assim que pregamos;
e foi assim que vós acreditastes.

ALELUIA – Mt 4,19
Aleluia. Aleluia.
Vinde comigo, diz o Senhor,
e farei de vós pescadores de homens.

EVANGELHO – Lc 5,1-11
Evangelho de Nosso senhor Jesus Cristo segundo São Lucas
Naquele tempo,
estava a multidão aglomerada em volta de Jesus,
para ouvir a palavra de Deus.
Ele encontrava-Se na margem do lago de Genesaré
e viu dois barcos estacionados no lago.
Os pescadores tinham deixado os barcos
e estavam a lavar as redes.
Jesus subiu para um barco, que era de Simão,
e pediu-lhe que se afastasse um pouco da terra.
Depois sentou-Se
e do barco pôs-Se a ensinar a multidão.
Quando acabou de falar, disse a Simão:
«Faz-te ao largo
e lançai as redes para a pesca».
Respondeu-Lhe Simão:
«Mestre, andámos na faina toda a noite
e não apanhámos nada.
Mas, já que o dizes, lançarei as redes».
Eles assim fizeram
e apanharam tão grande quantidade de peixes
que as redes começavam a romper-se.
Fizeram sinal aos companheiros que estavam no outro barco
para os virem ajudar;
eles vieram e encheram ambos os barcos
de tal modo que quase se afundavam.
Ao ver o sucedido,
Simão Pedro lançou-se aos pés de Jesus e disse-Lhe:
«Senhor, afasta-Te de mim, que sou um homem pecador».
Na verdade, o temor tinha-se apoderado dele
e de todos os seus companheiros,
por causa da pesca realizada.
Isto mesmo sucedeu a Tiago e a João, filhos de Zebedeu,
que eram companheiros de Simão.
Jesus disse a Simão:
«Não temas.
Daqui em diante serás pescador de homens».
Tendo conduzido os barcos para terra,
eles deixaram tudo e seguiram Jesus.