terça-feira, 27 de abril de 2010

A Vinda do Santo Padre ao Porto dia 14 de Maio... Traz condicionamentos ao trânsito,

A Vinda do Santo Padre ao Porto
Traz condicionamentos ao trânsito, tráfego ao Centro da Cidade do Porto,
A chegada do Papa ao Aeroporto da Portela está marcada para as 11h00 de 11 de Maio, devendo o Papa permanecer na capital até às 16h30 do dia seguinte,
ou seja dia 12 de Maio,
dormindo na Nunciatura Apostólica de Lisboa.
Seguindo para o Santuário de Fátima onde dormirá na noite do dia 12 e 13 de Maio.
 Na manhã do dia 14 de Maio chegará de helicóptero ao Mosteiro Quartel da Serra do Pilar, sendo saudado por uma enchente de embarcações de pesca,
barcos de recreio,
comerciais,
rabelos,
e de passageiros e de pescadores desde Ovar a Matosinhos.
Seguindo de carro pela Ponte do Infante, Batalha, Sé, S. Bento
e Avenida dos Aliados onde às 10.15 horas presidirá à Eucaristia.
Finda segue para o Aeroporto Sá Carneiro via Roma – Vaticano.
A partir das nove horas toda a circulação veicular parará na Baixa do Porto
Desde a Trindade à Ribeira
Da Rua do Almada
À Praça D. João IV, Santo Ildefonso e Batalha.
Haverá composições de comboios contínuas, ininterruptas e sem parar das 4.00 horas às
6.00 horas da manhã do dias 14 de Maio nas linhas do Norte,
do Douro,
do Minho
e em todas as linhas do Metro do Porto e Grande Porto
e linhas de autocarros da STCP
e particulares..
A partir das 9.00 horas não haverá mais transportes na supramencionada zona.
Na Zona Circulo de Segurança só pode entrar que estiver identificado pela Diocese,
Segurança do Papa ( Guarda Suíça )
e da Polícia.
A cadeira principal do altar do Porto, onde se vai sentar Bento XVI durante a Missa na Avenida dos Aliados, está a ser construída em plena Feira do Móvel de Paços de Ferreira.
"É uma forma de as pessoas que nos visitam poderem ver a concepção das várias peças que compõem a cátedra do Santo Padre", disse ao CM António Jorge, o dono da empresa Moble, responsável por aquele que é um dos objectos mais emblemáticos do altar.
O marceneiro José Barbosa, que esta semana vai trabalhar "todos os dias" na feitura da cadeira, diz que se trata de uma obra "com um significado especial".
"Não é a obra mais complicada que fiz, até porque o projecto é de linhas simples, mas é, sem dúvida, a de maior significado", disse.
Marceneiro desde há 32 anos, José Barbosa confessa que nunca pensou poder, algum dia, fazer uma cadeira para o Papa. "Era algo que nunca me tinha passado pela cabeça, mas confesso que estou muito orgulhoso em ter sido o escolhido", refere aquele a quem já chamam "o outro carpinteiro José".
A cátedra, cuja altura e largura obedece a medidas exactas, fornecidas pelo Vaticano, é feita em madeira de cerejeira, com as costas, assento e apoios dos braços forrados a pele.
Ficará, depois, exposta no Paço Episcopal do Porto.
Câmaras de Paredes e Paços de Ferreira vão fornecer todo o mobiliário para o altar papal

A comissão organizadora do Porto da viagem apostólica de Bento XVI a Portugal anunciou hoje uma campanha de mobilização para o evento na Galiza, Espanha, que inclui a distribuição de materiais promocionais em castelhano.
"El Papa visita Oporto - vamos todos a recibirlo" será a frase dominante em mupis (mobiliário urbano), na decoração de postos de turismo e em folhetos a distribuir por toda a Galiza.
Em conferência de imprensa, a comissão constituída pela Diocese e pela Câmara do Porto adiantou ainda que as comunidades piscatórias de Afurada (Gaia), Cantareira (Porto), Angeiras (Matosinhos) e Cortegaça (Ovar) manifestaram interesse em saudar o papa a partir de embarcações atracadas no Douro, na manhã de 14 de Maio.
O mesmo interesse foi manifestado por donos de barcos afectos ao turismo fluvial, incluindo réplicas de rabelos, disse o porta-voz diocesano, Pe. Américo Aguiar.
Presente na conferência de imprensa, o presidente da Câmara de Paredes, Celso Ferreira, confirmou que a sua autarquia, tal como a sua congénere de Paços de Ferreira, apoiadas por empresas locais, vão fornecer todo o mobiliário para o altar papal.
"A visita do papa não é fracturante, é um momento de união", disse Celso Ferreira, justificando o envolvimento autárquico na iniciativa.
Várias outras autarquias, empresas e associações empresariais da região estão a colaborar com a organização da visita, o que contribuiu, segundo o Pe. Américo Aguiar, para reduzir os custos da operação, seguindo o lema "máximo empenho, custo mínimo".
Por sua vez, o chefe de gabinete do presidente da autarquia do Porto disse que a cidade espera corresponder às exigências de um acontecimento que "coloca os olhos do mundo sobre a cidade durante quase cinco horas".
"É o maior desafio organizativo que alguma vez foi posto à Câmara do Porto", disse Manuel Teixeira, explicando que a visita de João Paulo II, em 1982, foi menos exigente por não ter havido celebração de Missa nem recepção nos Paços do Concelho.
Redacção/Lusa
(Com a devida vénia)

quinta-feira, 22 de abril de 2010

Conselhos aos Professores ainda não aposentados! Manual da conduta do professor, perante os CEF!


    Conselhos ao Professores ainda não aposentados!
    Manual da conduta do professor, perante os CEF!
    Subsídios para um relacionamento saudável com os alunos dos CEFs.
    Este pequeno Manual tem em vista ajudar os professores a lidar com a faixa de alunos mais incompreendidos e maltratados do sistema de Ensino em Portugal, também conhecidos pelos “filhos da Ministra”.
    O autor não se constitui como o arauto da verdade absoluta
    e por isso aceita as críticas e sugestões a introduzir numa nova edição, se a houver.
    O documento é portanto, dinâmico e de reflexão, e pretende corrigir eventuais desvios de comportamento dos professoreis perante determinadas situações reais. comprometedores para o futuro de uma parte dos discentes,
    e de suas famílias,
    que tanto sacrifício fazem para frequentar um CEF.
    Seleccionei as 16 questões mais frequentes,
    e sobre elas lavrei os conselhos que me pareceram mais ajustados.
    1. Quando o(a) aluno (a) chega atrasado(a).
    Quando (a) aluno(a) chega atrasado (a) mande entrar
    e indague dos motivos do atraso.
    Procure sobretudo saber se a família ficou bem em casa
    e verifique se arqueja mesmo que levemente devido à pressa com que se dirigiu para a aula.
    Pergunte se não quererá um copo de água
    e descansar um bocadinho no recreio
    ou mesmo ali debruçado sobre a mesa.
    Se já marcou a respectiva falta releve-a para que o ( a) aluno (a)  numa próxima oportunidade não se sinta pressionado (a).
    2.   Quando o(a) aluno(a) pede para ir lá fora, ainda mal acabou de entrar na sala de aula.
    Se o (a)  aluno (a) lhe pedir para ir lá fora mesmo que tenha acabado de entrar seja compreensivo (a),
    ele (ela) pode muito bem estar com necessidade de fazer alguma necessidade que não fez durante o intervalo
    devido ao facto de ter tido a necessidade de cumprir outra qualquer necessidade mais urgente.
    É sabido que o curto lapso de tempo que é o interregno entre aulas
    mal dá para namorar um pouco
    ou mastigar um pastel de nata.
    Na dúvida deve sempre deixar o (a) aluno (a) sair porque
    é regra de ouro que na incerteza prevalece sempre a vontade dos alunos.
    3.   Quando o(a) aluno (a) não está a prestar atenção ao que o docente está a dizer.
    Quando o (a) aluno (a) está  ausente questione-o (a)  no sentido de saber se essa “ausência tem alguma coisa a ver
    com preocupações da sua vida familiar
    amorosa social ou outra.  
    Pergunte-lhe em que estava a pensar
    e ajude-o ( a ) na medida do possível.
    Ofereça-lhe boleia para casa ao fim das aulas
    e no percurso pergunte-lhe se é problema de dinheiro.
    Se for, empreste-lhe a quantia que acha razoável para que ele (a) resolva os seus problemas mais prementes.
    4.   Quando o aluno (a) está permanentemente virado (a) para trás.
    Nestes casos convém verificar se o (a) aluno (a) está na última fila
    ou nas outras mais à frente.
    Se estiver na última fila pode tratar-se
    de síndroma de perseguição uma vez que atrás dele presumivelmente não esta ninguém embora ele imagine que está e daí varar-se.
    Registe o facto e na 1ª oportunidade transmita o sucedido ao DT a fim de que ele proceda em conformidade quiçá comunicando o caso à Equipa de Educação para a Saúde.
    Se ele (a) estiver numa das filas à frente da fila de trás não é preocupante espere que ele (a) termine a transmissão de algo inadiável que estava a fazer para o colega à sua retaguarda
    advirta-o (a)  para o perigo de se voltar  bruscamente por causa dos torcicolos.
    Se por acaso se verificar mesmo o torcicolo não caia na tentação de lhe torcer o pescoço no sentido contrário porque apesar da sua boa vontade podem acusá-lo
    (a ) de agressão a jovem indefeso (a).
    5.   Quando o(a) aluno (a) pede para ir ‘mijar”
    Quando o(a) aluno (a) lhe pede para ir “mijar”
     pergunte-lhe delicadamente se o que ele (a) quer mesmo não é “ir urinar?’.
    Se reagir com espanto inquirindo-lhe de ir fazer o quê?!”
    explique-lhe pacientemente que urinar é mesmo de fazer “xi-xi”
    e que um menino (a)  educado (a) não diz “mijar”. 
    Quando muito poderá dizer “realizar uma micção”
    ou ainda, na pior das hipóteses,
     usar um diminutivo popular dizendo que vai fazer uma “mijinha”.
    Se ele (a) não perceber,
     ilustre a situação no quadro
    ou então exemplifique  você mesmo,
    com todos os pormenores, ao vivo e a cores.
    6.   Quando o(a) aluno(a) pede para ir comer.
    Se O(a) aluno(a) lhe pedir para ir comer
    procure informar-se se é a 1ª refeição que ele (a) vai tomar esse dia,
    e sendo, aconselhe-o (a) sobre o que deve comer para não lhe cair ‘fundo”
    do estômago.
    Diga-lhe também que não coma à pressa porque comer à pressa faz mal.
    Que não se preocupe com o tempo porque a aula pode esperar;
    o essencial é a saúde.
    Aconselhe-o (a) a mastigar os alimentos pelo menos 35 vezes,
    a fim de que o bolo alimentar fique devidamente preparado para ser recebido pelo seu delicado estômago.
    7.   Quando o (a) aluno (a)boceja.
    Segundo o povo bocejar pode ter dois significados
    ou se está com sono
     ou com fome.
    Procure saber qual das situações tem a ver com o bocejo ou,
    o que pode ser mais grave, se se trata do cúmulo das duas.
    Se for fome procure saber a que se deve, porque  pode ser um problema de falta de dinheiro
    e isso é uma situação grave e preocupante.
    Neste caso não hesite em disponibilizar uma pequena verba
    ou empreste o seu cartão da escola para que o aluno se possa alimentar.
    Participe depois o sucedido à Direcção da escola e entregue o talão da despesa, pode ser que haja verba para lhe restituírem o dinheiro emprestado.
    Se for sono aconselhe-o ( a) a encostar-se um pouco  na mesa
    e fale mais baixo tendo em atenção
    os conselhos do ponto seguinte..
    8.   Quando o(a) aluno (a) dorme na aula.
    Quando o (a) aluno (a) dorme na aula.
    Não o(a) acorde.
    Modele o tom de voz, procurando um  registo mais grave
    e reduzindo um pouco o volume.
    No entanto. antes do toque de saída procure saber se ele(a) dormiu o suficiente na noite anterior se teve insónias devido à escola,
    se tem algum problema familiar
    ou coisa do género.
    Assegure-se de que em última análise não existirá algum problema de saúde associado.
    Na dúvida comunique o caso à Equipa de Educação para a Saúde.
    9.Quando o(a) aluno(a) fala em Crioulo
    Quando o(a) aluno (a) fala em crioulo,
    de duas uma,
    ou ele (a) sabe que você sabe crioulo e quer que você saiba o que ele quer dizer, ou ele sabe que você não sabe crioulo
    e não quer que você saiba o que ele está a dizer.
    De uma forma ou outra ele(a) pretende provocar.
    Não se deixe intimidar, diga que sim e faça de conta que não percebeu nada, mesmo que tenha percebido
    Na 1ª oportunidade passe no Centro de Formação
    e veja se já abriu a acção de formação,
    há muito prevista no plano, para aprender o dito crioulo.
    O saber não ocupa lugar e em breve, vai fazer-lhe falta já que o crioulo, diz-se, vai passar a ser a 1ª língua oficial da escola.
    10.Quando o(a) aluno(a) se levanta e, sem motivo aparente, vai até à janela.
    O (a) aluno (a) vai fazer aquilo que em gíria se chama “ laurear a pevide”.
    E como esta juventude precisa de laurear a pevide como a boca precisa de pão, não fique preocupado (a) ele (a) vai ver o que se passa no recreio
    e logo logo regressa ao seu lugar com muito menos vontade do que tinha,
    quando inopinadamente se ergueu e foi à janela.
    Com um bocadinho de sorte, pode ser que daí a mais um pouco se deixe dormir para só acordar próximo da hora de acabar a aula.
    11.Quando o(a) aluno (a) fala alto com o colega do lado.
    Faça um compasso de espera,
    sorria levemente com ar benevolente para que aluno(a) não se melindre.
    Deixe que ele (a) acabe a conversa
    e pergunte delicadamente se pode continuar.
    Perante a resposta afirmativa agradeça o gesto
    e continue a sua explicação sobre a matéria.
    Interrompa sempre que o acto se repita e reitere o mesmo procedimento.
    Não mostre enfado.
    12.Quando o(a) aluno(a) o(a) manda para o ‘c___alho”
    Se o(a) aluno (a)  mandar para o c___lho,
    reaja com calma e pense que algum motivo  
    ele há-de ter para se insurgir dessa forma.
    Não esqueça um velho principio comercial que diz
    que o cliente tem sempre razão,
    e sendo os alunos os nossos clientes,
    não é preciso dizer mais nada.
    De qualquer forma explique-lhe que ele está a reagir de cabeça quente
    e que não são modos próprios para se dirigir ao (à)  professor(a).  
    Diga-lhe com serenidade que deve usar o termo “pénis”
    em vez de ‘c___alho” ou então mande-o (a) a ele a (ela)  mandá-lo  (a)
     a si) para a “vagina da sua  mãe”.
    Ditas as frases desta forma,
     tornam-se muito mais simpáticas
    e nem têm  carga ofensiva porque se evitou o palavrão grosseiro,
    gratuito e fútil.
    Aproveite ate para fazer uma introdução à Educação Sexual
    e explique-lhe qual é a diferença um ’e pénis e vagina”,
    o que os dois fazem.
    Quando o 1 º penetra a 2ª. e ainda as consequências dessa acção.
    Se ele não perceber faça-lhe um desenho para ilustrar o acto.
    13. Quando o(a) aluno(a) encostar o seu dele(a) peito ao seu (seu) peito.
    O essencial é manter a calma,
    por natureza estes( as) alunos (as)  são serenos (as)
    e  brincalhões (onas).
    Sorria ainda que o sorriso tenha tons de amarelo.
    Se for preciso peça desculpa
    e prometa que o motivo que levou a encostar os peitos,
    mesmo que o desconheça jamais se repetirá.
    14. Quando o(a) aluno (a) grita no Hall de entrada do Pavilhão .
    E bom sinal, os (as)  a1unos (as) estão a extravasar a energia
    acumulada durante um dia,
    resultante da pressão de tanto estudo.
    E um escape necessário, devemos por isso aconselhá-los
    a gritar ainda mais alto para abrir  completamente os pulmões.
    15. Quando o (a) aluno(a) grita com a(o) funcionária(o).
    Alguma a(o) funcionária (o) lhe fez.
    Devemos certificar-nos dos motivos
    e participar da (o) empregada (o) à Direcção para que esta proceda em conformidade.
    Uma boa proposta será deixar o Pavilhão
    sem funcionária (o),
    porque assim corta-se o mal pela raiz.  
    16 .Quando o(a) aluno(a) solta um gás.
    Quando o aluno (a) solta um gás devemo-nos pôr a jeito
    e com as fossas nasais bem  desobstruídas,
    a fim de que o mesmo cause o efeito desejado por quem o solta, 
    de contrário será uma desilusão
    e a última coisa que devemos fazer,
    com os alunos, é desiludi-los.
    Quando o gás vem com pressão suficiente para provocar som audível,
    não devemos evitar que todos os outros alunos se riam, devemos,
    pelo contrário,
    incentivar
    e rir muito também,
    promovendo assim  uma verdadeira alegria no trabalhão.
    Mas atenção !
    O(a) professor (a) está terminantemente proibido (a) de gasear.
    A liberdade tem limites.
    ( tirado  com a devida vénia do blog do olho do cuco)

    quarta-feira, 21 de abril de 2010

    Escola na Finlândia!!! Escola em Portugal !!! Veja a diferença...

    Portugueses - ABRAM OS OLHOS!
    ACORDEM!!!
    Para:
    Ok, vou tratar da documentação para emigrar...
    Para ti, que és aluno/aluna
    para ti que és (foste) professor(a),
    para ti que és pai/mãe/avô/avó/encarregado de educação
    A Escola na Finlândia - Good Morning!!!!!
    Como é diferente em Portugal!
    E todos nós temos culpas, porque os papás mandam os meninos para a escola já “estragados”!
    Questão de mentalidades?
    A Escola na Finlândia, Good morning...
    "Em primeiro lugar quero esclarecer que esta visita correspondeu a mais uma mobilidade do Projecto - Eco-Sport, Eco-Culture and IT - integrado no Programa Comenius a que a minha escola (Sec. Augusto Cabrita - Barreiro) se candidatou e que neste momento já está próximo da sua conclusão, tendo sido iniciado no ano lectivo 2008/09.
    A iniciativa foi de professores de Informática que envolveram algumas das suas turmas de Cursos Profissionais.
    Eu integrei o projecto enquanto professora de Inglês de algumas dessas turmas. Neste Projecto estão envolvidas escolas de sete países: Portugal, Itália, República Checa, Polónia, Roménia, Suécia e Finlândia.
    Faremos 6 mobilidades e já recebemos na nossa escola as delegações dos outros 6 países em Outubro passado.
    Basicamente o projecto obriga a trabalho nas áreas das novas tecnologias, desporto e ambiente.
    Para cada mobilidade são definidos temas de trabalho, modos de apresentação dos trabalhos de cada país com recurso a aplicações/programas informáticos.
    Há um número mínimo obrigatório de "mobilidades", isto é, alunos e professores que constituem as respectivas delegações.
    No entanto, em cada deslocação, viajam um máximo de 6 pessoas, entre alunos e professores.
    Os alunos são sempre acolhidos pelas famílias dos alunos envolvidos no projecto. Durante a semana em que permanecemos no país visitado cumprimos um programa de actividades previamente definido que passam por: contacto directo com a escola que visitamos, implicando assistência ( por vezes com participação mais ou menos activa) a aulas e actividades da escola, visita às instalações da escola, visitas de carácter cultural, participação em actividades desportivas, apresentação dos trabalhos que foram feitos entre mobilidades, também as respectivas reuniões de avaliação do cumprimento dos objectivos e definição do trabalho a desenvolver até ao encontro seguinte.
    No nosso caso este projecto envolve cerca de seis professores que foram rodando entre si as deslocações. No meu caso, tive oportunidade de em Maio passado ter ido à Suécia e agora à Finlândia.
    Relativamente à Finlândia a escola com quem temos este intercâmbio situa-se na pequena localidade dePerniö, na região de Salo, a 2 horas de camioneta da capital Helsínquia. Perniö tem:
    Uma Secondary School - frequentada por alunos dos 12/13 aos 15/16 anos - correspondente ao nosso 3º Ciclo - 234 alunos e 23 professores ; 3 ou 4 funcionárias (de limpeza) e a Directora.
    Entrada da Escola com os trenós.
    Hall de entrada. Casacos e calçado são tirados. Os alunos andam em meias por toda a escola. Conforto e limpeza!!!
    Alunos em aula.
    Cadê os 28/30 alunos?
    Entre os 16 e os 20 alunos!
    O refeitório: a comida vem de um serviço de catering.
    Há 1 funcionária que coloca a comida nas cubas, os alunos servem o seu próprio prato, limpam o prato e os talheres que arrumam num balcão, as mesas ficam sem uma migalha e suspendem as cadeiras nas mesas para que tudo fique arrumado e reduza o trabalho da funcionária. Os alunos não pagam a refeição.
    Sala de Informática
    Laboratório de Línguas
    Sala de Professores - pode ver-se um balcão onde os próprios professores preparam os seus lanches, fazem café ou chá ou aquecem alguns alimentos. Não há bares, nem de alunos nem de professores. Poupam-se assim funcionários!
    Ao lado da sala de profs. - Reprografia sem funcionário.
    São os professores que preparam o seu material.
    Existe também uma Upper Secondary School - alunos dos 16 aos 18/19 anos - correspondente ao nosso ensino secundário - 90 alunos e 10 professores; 2 funcionárias ( de limpeza) e a Directora.
    Esta última é a escola do intercâmbio.
    (Nota: As dimensões não são comparáveis com a nossa realidade. No entanto, o poder central não fecha escolas, pois considera importante a manutenção dos jovens nas suas terras.)
    A educação é da responsabilidade da " municipalidade" ( se me é permitida esta tradução), embora o sistema educativo seja regulado por um "Gabinete da Educação" central, logo comum a todo o país.
    Recepção musical pelos alunos finlandeses.
    Os sapatos à porta da sala!!!!
    Não há toques de campainha.
    Alunos e professores entram e saem à hora certa.
    Aula de Inglês
    Aula de Ioga
    Alunas do intercâmbio interagindo em actividade criativa sobre o tema "Common Europe"
    Visita Cultural à cidade de Turku
    Horários
    - Professores - 36 horas semanais - aulas + actividades ( incluindo preparação de aulas)
    - Alunos - começam às 8.00h terminam às 14.00h - depois das 14 horas, os alunos calendarizam actividades - música, teatro ou desporto.
    Podem pedir sessões de apoio aos professores.
    Os professores entre as 14horas e as 16horas marcam com os alunos as várias actividades de acordo com as necessidades.
    Nada está definido à partida.
    Os professores estão disponíveis para o que forem solicitados.
    - Turmas - de 16 a 20 alunos, contudo como se trata de uma Upper School, pode haver grupos maiores já que neste nível de ensino a progressão dos alunos faz-se por acumulação de créditos.
    Para poderem realizar os Exames Finais ( Nacionais) os alunos têm de ter um mínimo de 75 créditos.
    Há disciplinas obrigatórias consoante a vertente dominante da sua formação. Este sistema permite que um aluno que queira seguir uma área de Ciências possa escolher disciplinas da área de Humanidades desde que cumpra as disciplinas consideradas obrigatórias na sua área.
    Os alunos vão-se inscrevendo nas disciplinas para fazerem créditos e tendo em conta os horários em que as disciplinas funcionam logo, pode acontecer haver grupos maiores.
    Nota: Este sistema de créditos é o sistema de todo o país.
    - Disciplina/ Comportamento - os alunos cumprem as regras de disciplina da escola.
    Quando há problemas os pais são chamados à escola ou contactados por telefone. Quando os alunos não querem estudar ( já estão fora da escolaridade obrigatória) abandonam, mas são uma minoria.
    Os pais vão pouco à escola!!
    Só quando são chamados.
    - Faltas - quando faltam os alunos apresentam justificação dos pais ou do médico. Não há limites. Cada situação é avaliada pelo professor da disciplina que terá a assiduidade do aluno em conta na avaliação. Se é um aluno com muitas faltas e nos testes não tem resultados positivos, é automaticamente assumido que isso significa reprovar, isto é, não acumula créditos. Não há recuperações, nada! O que conta é o número de créditos que cada um tem de conseguir para poder fazer os exames finais! Os alunos muito interessados em alargar as suas áreas de conhecimento fazem créditos a mais e enriquecem o seu currículo escolar.
    - Avaliação dos Professores - são avaliados anualmente pela Directora da escola que se limita a observar o trabalho dos docentes durante o ano nas várias vertentes. Só têm aulas assistidas pela Directora quando surge algum problema relativo ao seu trabalho. Esse problema pode vir de queixa apresentada pelos alunos, pelos pais ou até mesmo por outros professores (mais experientes) que podem detectar irregularidades ou dificuldades.

    Algo que é bastante diferente do nosso sistema é o sistema de habilitações para leccionar as várias disciplinas. Nesta escola conhecemos professores que podem leccionar: Ed. Física e Matemática / Literatura e Geografia / Ciências e Física e Química , por exemplo.
    A Informática é transversal. Todos os professores nas suas salas têm recursos informáticos que utilizam diariamente.
    Cada professor tem a sua sala com todo o seu material. Até parte do trabalho administrativo, registo de progressões, é feito pelos próprios professores, tanto que a escola não tem Secretaria. Tem o gabinete da Directora que realiza o trabalho necessário. Nota: A burocracia não deve ter nada a ver com a montanha horrível de papel que nós temos nas nossas escolas portuguesas.
    É tudo simples e eficaz: as salas estão abertas, não há funcionários a tomar conta dos meninos porque vandalizam e roubam os equipamentos ou porque roubam os telemóveis uns aos outros, os pais não andam a correr para a escola a queixar-se da má relação que o prof. X tem com o filho, ou que a filha é vítima de bullying, ou que a comida no refeitório não presta, ou que o professor pôs o filho na rua, etc... A escola é respeitada. Enquanto os filhos estão na escola, têm de cumprir as regras da escola e "ponto final". Só como exemplo, sempre que nós entrávamos numa sala de aula, os alunos levantavam-se e cumprimentavam-nos " good morning".
    Bem, não quero ser cansativa, portanto vou ficar por aqui.
    Espero satisfazer alguma curiosidade, pois sei que outras questões ficaram por abordar e nem todas tivemos oportunidade de aprofundar nos quatro dias e meio que lá passámos.
    http://www.almatua.com
    http://serenismo.blogspot.com
    "Um homem com uma nova ideia é considerado excêntrico até que a sua ideia seja aceite" - Mark Twain
    file:///C:/Documents%20and%20Settings/Utilizador/Os%20meus%20documentos/Macaco%20rir_ficheiros/a.gif
    Retirado com a devida vénia de : Safira turmalinavermelha

    terça-feira, 20 de abril de 2010

    Tentam por todos os meios minimizar a Visita de Sua Santidade Bento XVI!!!


    Até os pecados dos padres ( se é que os têm?!!) nos laicos,
    maçónicos,ateus, 
    agnósticos, homossexuais e lésbicas
    gays e pervertidos são virtudes!
    Tentam por todos os meios minimizar
    a Visita de Sua Santidade Bento XVI
    O que vem na comunicação social 
    é apenas mais um sintoma do desprezo,
    da lama e do insulto com que a Igreja,
    o povo de Deus,
    os religiosos
    e os leigos,
    são frequentemente apresentados. 
    … e a acusações de pedofilia generalizada
    - ainda quea incidência de abusadores nos padres  católicos
    seja menor do que a dos clérigos protestantes
    e de outras confissões 
    e nem se compare com a incidência nos treinadores desportivos 
    e de maestros 
    e de outras profissões de contacto próximo com crianças
    e adolescentes
    - a Igreja, porque prega a austeridade moral dos costumes, 
    é retaliada com a difusão de um rótulo
    de uma organização abjecta
    e depravada,
    e os católicos,
    com o estigma de lixo social
    e obsolescência cultural.
    Em Portugal, o problema mediático da Igreja tem duas faces sombrias: 
    uma externa,
    o quase-totalitarismo mediático
    ( o pratinho do dia e a vaca fria!)
    da agenda fundamentalista liberal e  anti-religiosa do poder;
    e outra interna, na própria Igreja, 
    nos seus clérigos e leigos,
    que é o silêncio,
    o recuo,
    a cedência do espaço público, 
    o fecho numa espécie de clandestinidade,
    por motivo do conforto
    e do medo.
    São estas faces negras que têm de ser iluminadas pela Palavra.
    Em vez do silêncio. ( do blog Do Portugal Profundo)

    sábado, 17 de abril de 2010

    Festa do Pai Nosso na Paróquia de Cristo Rei da Vergada - Santa Maria da Feira.

    Festa do Pai Nosso na Paróquia de Cristo Rei da Vergada - Santa Maria da Feira.
    A Igreja Matriz da Vergada tornou-se pequenina
    para comportar todos os participantes da Festa do Pai Nosso.
    Foram 25 meninos e meninas
    com os seus pais e
    Catequistas.
    Parabéns!
    ue o Bom Pastor a todos abençoe e proteja!

    quinta-feira, 8 de abril de 2010

    Toma-se a nuvem por Juno e … intencionalmente! Quem pensa como vive acaba por viver como pensa!


    Toma-se a nuvem por Juno  e … intencionalmente!
    Quem pensa como vive
    acaba por viver como pensa!
    Jesus disse: “ Deixai vir a minhas as criancinhas
    porque delas é o Reino dos Céus!”
    “Quem for ocasião de escândalo para estas criancinhas
     é melhor atar-se- lhe ao pescoço a mó de pedra de um moinho
    e ser lançado o fundo do mar”

    Na Cruz Jesus disse: Perdoai-lhes ao Pai porque não sabem o que fazem!”
    Se há um ou outro sacerdote que não foi
    ou não é exemplar é uma excepção à regra e disciplina da Igreja
    que dever ser expurgada da Igreja e da Comunidade!
    Pois há mais fidelidade nos sacerdotes que nos restantes humanos mesmo Cristãos!
    Se fôssemos buscar casos de pessoas de que acusam um ou outro sacerdote …
    Talvez tivéssemos de esvaziar o Inferno!!!
    ( do autor do post)
    Com a devida vénia ( Do Jornal a Ordem de 6 de Abril de 2010)
    Pelo grande interesse e actualidade, transcrevemos do jornal italiano “Corriere della Sera” de 1 7 de Março p. p. esta “Carta ao Director” assinada pelo ex-presidente do Senado italiano, Marcello Pera  - um agnóstico que reconhece os grandes benefícios que a civilização ocidental deve à Igreja Católica.
     UMA AGRESSÃO AO PAPA
     Caro Director,
     A questão dos sacerdotes pedófilos ou homossexuais, que rebentou recentemente na Alemanha, tem como alvo o Papa.
    E, dadas as enormidades temerárias da imprensa, cometeria um grave erro quem pensasse que o golpe não acertou no alvo - é um erro ainda mais grave quem pensasse que a questão morreria depressa, como morreram tantas questões parecidas.
    Não é isso que se passa.
    Está em curso uma guerra.
    Não propriamente contra a pessoa do Papa porque, neste terreno, tal guerra é impossível: Bento XVI tornou-se inexpugnável pela sua imagem, pela sua serenidade, pela sua limpidez, firmeza e doutrina; só aquele sorriso manso basta para desbaratar um exército de adversários.
    Não, a guerra é entre o laicismo e o cristianismo.
    Os laicistas sabem perfeitamente que, se aquela batina branca fosse tocada, sequer, por uma pontinha de lama, toda a Igreja ficaria suja, e se a Igreja ficasse suja, suja ficaria igualmente a religião cristã.
    Foi por isso que os laicistas acompanharam esta campanha com palavras de ordem do tipo:
    “Quem voltará a mandar os filhos à Igreja? ou “Quem voltará a meter os filhos numa escola católica? Ou ainda: “Quem internará os filhos num hospital ou clínica ou numa c1ínica católica?”
    Há uns dias, uma laicista deixou escapar uma observação reveladora: “A relevância das revelações dos abusos sexuais de crianças por parte de sacerdotes mina a própria legitimação da Igreja Católica como garante da educação dos mais novos.”
    Pouco importa que semelhante sentença seja desprovida de qualquer base de prova, porque a mesma aparece cuidadosamente latente: “A relevância das revelações”; quantos são os sacerdotes pedófilos?  1%? 10%? Todos?
    Pouco importa também que a sentença seja completamente ilógica; bastaria substituir “sacerdotes” por “professores” ou por “políticos”ou por “jornalistas” para se “minar a legitimação” da escola pública, do parlamento ou da imprensa.
    Aquilo que importa é a insinuação, mesmo que feita à custa de um argumento grosseiro: os sacerdotes são pedófilos, portanto a Igreja não tem autoridade moral, portanto a educação católica é perigosa, portanto o cristianismo é um engano e um perigo.
    Esta guerra do laicismo contra o cristianismo é uma guerra campal; é preciso recuar ao nazismo e ao comunismo para se encontrar outra igual.
    Mudam os meios, mas o fim é o mesmo: hoje, como ontem, aquilo que se pretende é a destruição da religião.
    Ora, a Europa pagou esta fúria destrutiva ao preço da própria liberdade.
    É incrível que sobretudo a Alemanha, que bate continuamente no peito pela memória desse preço que infligiu a toda a Europa, se esqueça dele, hoje que é democrática, recusando-se a compreender que, destruído o cristianismo, é a própria democracia que se perde.
    No passado, a destruição da religião comportou a destruição da razão laica, mas a uma segunda barbárie.
    No plano ético, é a barbárie de quem mata um feto por ser prejudicial à “saúde psíquica” da mãe.
    De quem diz que um embrião é uma “bola de células”, boa para fazer experiências.
    De quem mata um velho porque este já não tem família que cuide dele.
    De quem apressa o fim de um filho, porque este deixou de estar consciente e tem uma doença incurável.
    De quem pensa que progenitor “A” e progenitor “B” é o mesmo que “pai” e “mãe”.
    De quem julga que a fé é como o cóccix, um órgão que deixou de participar na evolução, porque o homem deixou de precisar de cauda.
    E por aí fora.
    Ou então, e considerando agora o lado político da guerra do laicismo contra o cristianismo, a barbárie será a destruição da Europa.
    Porque, eliminado o cristianismo, restará o multiculturalismo, de acordo com o qual todos os grupos têm direito à sua cultura.
    O relativismo, que pensa que todas as culturas são igualmente boas.
    O pacifismo que nega a existência do mal.
    Mas esta guerra contra o cristianismo seria menos perigosa se os cristãos a compreendessem; pelo contrário, muitos deles não percebem o que se está a passar. São os teólogos que se sentem frustrados pela supremacia intelectual de Bento XVI.
    Os bispos indecisos, que consideram que o compromisso com a modernidade é a melhor maneira de actualizar  a mensagem cristã.
    Os cardeais em crise de fé, que começam a insinuar que o celibato dos sacerdotes não é um dogma, e que talvez fosse melhor repensarem essa questão.
    Os intelectuais católicos que acham que a Igreja tem um problema com o feminismo e que o cristianismo tem um diferendo para resolver com a sexualidade.
    As conferências episcopais que se enganam na ordem do dia e, enquanto auguram uma política de fronteiras abertas a todos não têm a coragem de denunciar as agressões de que os cristãos são alvo, bem como a humilhação que são obrigados a suportar por serem colocados, todos sem descriminação, no banco dos réus.
    Ou ainda os chanceleres vindos do Leste, que exibem um ministro dos negócios estrangeiros homossexual, ao mesmo tempo que atacam o Papa com argumentos éticos; e os nascidos no Ocidente, que acham que este deve ser laico, que o mesmo é dizer anticristão.
    A guerra dos laicistas vai continuar, quanto mais não seja porque um Papa como Bento XVI sorri, mas não recua um milímetro.
    Mas aqueles que compreendem esta intransigência papal têm de agarrar na situação com as duas mãos, não ficando de braços cruzados à espera do próximo golpe.
    Quem se limita a solidarizar-se com ele, ou entrou no horto das oliveiras de noite e às escondidas, ou então não percebeu o que está ali a fazer.
    Marcello  Pera
    (Tradução de Maria José Figueiredo)

    domingo, 4 de abril de 2010

    Dia de Páscoa com a Visita Pascal .. na Vergada !!!

    Decorreu com todo o brio a Semana Santa e particularmente
    o tríduo Pascal na Paróquia de Cristo Rei da vergada – Santa Maria da Feira.
    De realçar a Vigília Pascal
    e o Dia de Páscoa com a Visita Pascal
    ou Compasso às Famílias, as Igrejas Doméstica da Comunidade Paroquial da Localidade.