sábado, 12 de fevereiro de 2011

O que se segue!!!

Cerca de duas mil pessoas estão a marchar no centro de Argel reclamando a mudança de regime e gritando palavras de ordem contra o Presidente da Argélia, Abdelaziz Bouteflika, apesar do forte dispositivo policial montado para impedir o avanço da manifestação, que foi proibida pelas autoridades.
Presidente da Argélia desde 1999 - 12 anos.

Foi um dos líderes da Guerra de Independência da Argélia, e tornou-se ministro da Juventude e dos Esportes da Argélia independente em 1962.
No ano seguinte se tornou Ministro das Relações Exteriores, e membro da Assembléia Legislativa.
Durante seu mandato a Argélia destacou-se no cenário internacional, sendo líder do Movimento dos países não alinhados. Tal grupo recusava-se a fazer parte do campo capitalista estado-unidense ou do bloco comunista soviético. Renunciou ao cargo de chanceler em 1979 depois de não ser eleito o sucessor do presidente Houari Boumédiènne.
De 1981 a 1987 ficou exilado devido a alegações de corrupção geradas por seus adversários políticos, mas retornou ao país depois que o caso foi arquivado. Em 1988, após assinar um documento de protesto contra o uso da força pelo governo argelino, saiu do cenário político.
Em 1999 concorreu à presidência e foi eleito como um candidato independente, com 74% dos votos, segundo números oficiais.
Todos os outros candidatos haviam desistido da eleição, alegando problemas de fraude.
Após sua vitória, Bouteflika organizou um referendo sobre suas propostas para restaurar a paz e a segurança nacionais e testar a sua popularidade após a sua contestada eleição, e venceu o referendo com 81% dos votos.
Em 8 de abril de 2004, foi reeleito com 85% dos votos em uma eleição elogiada pelos observadores internacionais como um exemplo de democracia no mundo árabe, apesar da contestação de seu rival e antigo primeiro-ministro Ali Benflis.
Em 29 de setembro de 2005, mais de 18 milhões de eleitores foram chamados a se pronunciar sobre um projeto presidencial pela "paz e reconciliação nacional", que tenta por fim à crise e às violências políticas que fizeram desde 1992 mais de 150 mil mortos e milhares de desaparecidos. Os dois principais partidos de oposição pediram um boicote ao referendo.
No total, 97,36% dos eleitores votaram a favor do "sim", apoiando o projeto do presidente.

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