quinta-feira, 8 de novembro de 2012

32º DOMINGO DO TEMPO COMUM - ANO B




 
A liturgia do 32º Domingo do Tempo Comum fala-nos do verdadeiro culto, do culto que devemos prestar a Deus. A Deus não interessam grandes manifestações religiosas ou ritos externos mais ou menos sumptuosos, mas uma atitude permanente de entrega nas suas mãos, de disponibilidade para os seus projectos, de acolhimento generoso dos seus desafios, de generosidade para doarmos a nossa vida em benefício dos nossos irmãos.
A primeira leitura apresenta-nos o exemplo de uma mulher pobre de Sarepta, que, apesar da sua pobreza e necessidade, está disponível para acolher os apelos, os desafios e os dons de Deus. A história dessa viúva que reparte com o profeta os poucos alimentos que tem, garante-nos que a generosidade, a partilha e a solidariedade não empobrecem, mas são geradoras de vida e de vida em abundância.
O Evangelho diz, através do exemplo de outra mulher pobre, de outra viúva, qual é o verdadeiro culto que Deus quer dos seus filhos: que eles sejam capazes de Lhe oferecer tudo, numa completa doação, numa pobreza humilde e generosa (que é sempre fecunda), num despojamento de si que brota de um amor sem limites e sem condições. Só os pobres, isto é, aqueles que não têm o coração cheio de si próprios, são capazes de oferecer a Deus o culto verdadeiro que Ele espera.
A segunda leitura oferece-nos o exemplo de Cristo, o sumo-sacerdote que entregou a sua vida em favor dos homens. Ele mostrou-nos, com o seu sacrifício, qual é o dom perfeito que Deus quer e que espera de cada um dos seus filhos. Mais do que dinheiro ou outros bens materiais, Deus espera de nós o dom da nossa vida, ao serviço desse projecto de salvação que Ele tem para os homens e para o mundo.


LEITURA I – 1 Re 17,10-16

Leitura do Primeiro Livro dos Reis
Naqueles dias,
o profeta Elias pôs-se a caminho e foi a Sarepta.
Ao chegar às portas da cidade,
encontrou uma viúva a apanhar lenha.
Chamou-a e disse-lhe:
«Por favor, traz-me uma bilha de água para eu beber».
Quando ela ia a buscar a água, Elias chamou-a e disse:
«Por favor, traz-me também um pedaço de pão».
Mas ela respondeu:
«Tão certo como estar vivo o Senhor, teu Deus,
eu não tenho pão cozido,
mas somente um punhado de farinha na panela
e um pouco de azeite na almotolia.
Vim apanhar dois cavacos de lenha,
a fim de preparar esse resto para mim e meu filho.
Depois comeremos e esperaremos a morte».
Elias disse-lhe:
«Não temas; volta e faz como disseste.
Mas primeiro coze um pãozinho e traz-mo aqui.
Depois prepararás o resto para ti e teu filho.
Porque assim fala o Senhor, Deus de Israel:
‘Não se esgotará a panela da farinha,
nem se esvaziará a almotolia do azeite,
até ao dia em que o Senhor mandar chuva sobre a face da terra’».
A mulher foi e fez como Elias lhe mandara;
e comeram ele, ela e seu filho.
Desde aquele dia, nem a panela da farinha se esgotou,
nem se esvaziou a almotolia do azeite,
como o Senhor prometera pela boca de Elias.


SALMO RESPONSORIAL – Salmo 145 (146)

Refrão 1:  Ó minha alma, louva o Senhor.
Refrão 2: Aleluia.
O Senhor faz justiça aos oprimidos,
dá pão aos que têm fome
e a liberdade aos cativos.

O Senhor ilumina os olhos do cego,
o Senhor levanta os abatidos,
o Senhor ama os justos.

O Senhor protege os peregrinos,
ampara o órfão e a viúva
e entrava o caminho aos pecadores.

O Senhor reina eternamente;
o teu Deus, ó Sião,
é rei por todas as gerações.


LEITURA II – Heb 9,24-28

Leitura da Epístola aos Hebreus
Cristo não entrou num santuário feito por mãos humanas,
figura do verdadeiro,
mas no próprio Céu,
para Se apresentar agora na presença de Deus em nosso favor.
E não entrou para Se oferecer muitas vezes,
como sumo sacerdote que entra cada ano no Santuário,
como sangue alheio;
nesse caso, Cristo deveria ter padecido muitas vezes,
desde o princípio do mundo.
Mas Ele manifestou-Se uma só vez, na plenitude dos tempos,
para destruir o pecado pelo sacrifício de Si mesmo.
E, como está determinado que os homens morram uma só vez
e a seguir haja o julgamento,
assim também Cristo, depois de Se ter oferecido uma só vez
para tomar sobre Si os pecados da multidão,
aparecerá segunda vez, sem a aparência do pecado,
para dar a salvação àqueles que O esperam.


ALELUIA – Mt 5,3

Aleluia. Aleluia.
Bem-aventurados os pobres em espírito,
porque deles é o reino dos Céus.


EVANGELHO – Mc 12,38-44

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Marcos
Naquele tempo,
Jesus ensinava a multidão, dizendo:
«Acautelai-vos dos escribas,
que gostam de exibir longas vestes,
de receber cumprimentos nas praças,
de ocupar os primeiros assentos nas sinagogas
e os primeiros lugares nos banquetes.
Devoram as casas das viúvas
com pretexto de fazerem longas rezas.
Estes receberão uma sentença mais severa».
Jesus sentou-Se em frente da arca do tesouro
a observar como a multidão deixava o dinheiro na caixa.
Muitos ricos deitavam quantias avultadas.
Veio uma pobre viúva
e deitou duas pequenas moedas, isto é, um quadrante.
Jesus chamou os discípulos e disse-lhes:
«Em verdade vos digo:
Esta pobre viúva deitou na caixa mais do que todos os outros.
Eles deitaram do que lhes sobrava,
mas ela, na sua pobreza, ofereceu tudo o que tinha,
tudo o que possuía para viver».



A liturgia do 32º Domingo do Tempo Comum fala-nos do verdadeiro culto, do culto que devemos prestar a Deus. A Deus não interessam grandes manifestações religiosas ou ritos externos mais ou menos sumptuosos, mas uma atitude permanente de entrega nas suas mãos, de disponibilidade para os seus projectos, de acolhimento generoso dos seus desafios, de generosidade para doarmos a nossa vida em benefício dos nossos irmãos.
A primeira leitura apresenta-nos o exemplo de uma mulher pobre de Sarepta, que, apesar da sua pobreza e necessidade, está disponível para acolher os apelos, os desafios e os dons de Deus. A história dessa viúva que reparte com o profeta os poucos alimentos que tem, garante-nos que a generosidade, a partilha e a solidariedade não empobrecem, mas são geradoras de vida e de vida em abundância.
O Evangelho diz, através do exemplo de outra mulher pobre, de outra viúva, qual é o verdadeiro culto que Deus quer dos seus filhos: que eles sejam capazes de Lhe oferecer tudo, numa completa doação, numa pobreza humilde e generosa (que é sempre fecunda), num despojamento de si que brota de um amor sem limites e sem condições. Só os pobres, isto é, aqueles que não têm o coração cheio de si próprios, são capazes de oferecer a Deus o culto verdadeiro que Ele espera.
A segunda leitura oferece-nos o exemplo de Cristo, o sumo-sacerdote que entregou a sua vida em favor dos homens. Ele mostrou-nos, com o seu sacrifício, qual é o dom perfeito que Deus quer e que espera de cada um dos seus filhos. Mais do que dinheiro ou outros bens materiais, Deus espera de nós o dom da nossa vida, ao serviço desse projecto de salvação que Ele tem para os homens e para o mundo.


LEITURA I – 1 Re 17,10-16

Leitura do Primeiro Livro dos Reis
Naqueles dias,
o profeta Elias pôs-se a caminho e foi a Sarepta.
Ao chegar às portas da cidade,
encontrou uma viúva a apanhar lenha.
Chamou-a e disse-lhe:
«Por favor, traz-me uma bilha de água para eu beber».
Quando ela ia a buscar a água, Elias chamou-a e disse:
«Por favor, traz-me também um pedaço de pão».
Mas ela respondeu:
«Tão certo como estar vivo o Senhor, teu Deus,
eu não tenho pão cozido,
mas somente um punhado de farinha na panela
e um pouco de azeite na almotolia.
Vim apanhar dois cavacos de lenha,
a fim de preparar esse resto para mim e meu filho.
Depois comeremos e esperaremos a morte».
Elias disse-lhe:
«Não temas; volta e faz como disseste.
Mas primeiro coze um pãozinho e traz-mo aqui.
Depois prepararás o resto para ti e teu filho.
Porque assim fala o Senhor, Deus de Israel:
‘Não se esgotará a panela da farinha,
nem se esvaziará a almotolia do azeite,
até ao dia em que o Senhor mandar chuva sobre a face da terra’».
A mulher foi e fez como Elias lhe mandara;
e comeram ele, ela e seu filho.
Desde aquele dia, nem a panela da farinha se esgotou,
nem se esvaziou a almotolia do azeite,
como o Senhor prometera pela boca de Elias.


SALMO RESPONSORIAL – Salmo 145 (146)

Refrão 1:  Ó minha alma, louva o Senhor.
Refrão 2: Aleluia.
O Senhor faz justiça aos oprimidos,
dá pão aos que têm fome
e a liberdade aos cativos.

O Senhor ilumina os olhos do cego,
o Senhor levanta os abatidos,
o Senhor ama os justos.

O Senhor protege os peregrinos,
ampara o órfão e a viúva
e entrava o caminho aos pecadores.

O Senhor reina eternamente;
o teu Deus, ó Sião,
é rei por todas as gerações.


LEITURA II – Heb 9,24-28

Leitura da Epístola aos Hebreus
Cristo não entrou num santuário feito por mãos humanas,
figura do verdadeiro,
mas no próprio Céu,
para Se apresentar agora na presença de Deus em nosso favor.
E não entrou para Se oferecer muitas vezes,
como sumo sacerdote que entra cada ano no Santuário,
como sangue alheio;
nesse caso, Cristo deveria ter padecido muitas vezes,
desde o princípio do mundo.
Mas Ele manifestou-Se uma só vez, na plenitude dos tempos,
para destruir o pecado pelo sacrifício de Si mesmo.
E, como está determinado que os homens morram uma só vez
e a seguir haja o julgamento,
assim também Cristo, depois de Se ter oferecido uma só vez
para tomar sobre Si os pecados da multidão,
aparecerá segunda vez, sem a aparência do pecado,
para dar a salvação àqueles que O esperam.


ALELUIA – Mt 5,3

Aleluia. Aleluia.
Bem-aventurados os pobres em espírito,
porque deles é o reino dos Céus.


EVANGELHO – Mc 12,38-44

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Marcos
Naquele tempo,
Jesus ensinava a multidão, dizendo:
«Acautelai-vos dos escribas,
que gostam de exibir longas vestes,
de receber cumprimentos nas praças,
de ocupar os primeiros assentos nas sinagogas
e os primeiros lugares nos banquetes.
Devoram as casas das viúvas
com pretexto de fazerem longas rezas.
Estes receberão uma sentença mais severa».
Jesus sentou-Se em frente da arca do tesouro
a observar como a multidão deixava o dinheiro na caixa.
Muitos ricos deitavam quantias avultadas.
Veio uma pobre viúva
e deitou duas pequenas moedas, isto é, um quadrante.
Jesus chamou os discípulos e disse-lhes:
«Em verdade vos digo:
Esta pobre viúva deitou na caixa mais do que todos os outros.
Eles deitaram do que lhes sobrava,
mas ela, na sua pobreza, ofereceu tudo o que tinha,
tudo o que possuía para viver».

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