Os sinos pertencem a
esse grupo de instrumentos.
Geralmente são de bronze, em
forma de campânula, e produzem sons mais ou menos fortes, quando percutidos com
uma peça interior chamada badalo ou com um martelo exterior.
A Igreja começou a usá-los
logo depois de lhe terem reconhecido o direito de existir em liberdade (século
IV), e tornaram-se rapidamente elementos típicos dos seus edifícios de culto.
Hoje, uma casa grande com
torre e com sinos, em qualquer parte do mundo, é imediatamente definida como sendo
uma igreja.
Para que servem os sinos utilizados pela Igreja?
Para que servem os sinos utilizados pela Igreja?
Servem para convocar o povo
cristão
e para o advertir dos
principais acontecimentos da comunidade local (paróquia ou outra) por meio de
algum som ou toque especial.
Os sinos tocam-se para exprimir,
de algum modo, os sentimentos do povo de Deus.
As várias formas de os tocar
são uma linguagem convencional, que pode ir das simples badaladas,
ao dobrar,
ao toque picado,
ao toque encadeado
e ao toque repicado ou
repenicado, que é o mais festivo.
Tal linguagem continua a ser
perfeitamente compreendida pelos habitantes das nossas aldeias e vilas.
Mesmo nas cidades, apesar de
todos os ruídos, os sinais sonoros dos sinos não passam despercebidos.
Habitualmente os sinos colocam--se nas torres das igrejas, para se ouvirem longe, e antes de se utilizarem são benzidos, para pôr em relevo a relação íntima que eles têm com a vida do povo cristão.
Quando se tocam?
Habitualmente os sinos colocam--se nas torres das igrejas, para se ouvirem longe, e antes de se utilizarem são benzidos, para pôr em relevo a relação íntima que eles têm com a vida do povo cristão.
Quando se tocam?
Em muitas circunstâncias:
quando o povo de Deus exulta
ou chora,
quando dá graças
ou suplica,
quando se reúne e manifesta
o mistério da sua unidade em Cristo. O toque dos sinos assinala as horas do dia
e da noite,
os tempos de oração,
a celebração da missa,
o Ângelus
e a oração comunitária num
mosteiro.
Ele reúne o povo para as
celebrações litúrgicas, adverte os fiéis quando se dá um acontecimento
importante que é motivo de alegria,
como a entrada do novo bispo
ou do pároco,
ou de tristeza para
determinada parcela da Igreja (esta cidade, vila, aldeia, povoação)
ou para alguns dos seus
fiéis.
É o que acontece por ocasião da morte ou dos funerais.
É o que acontece por ocasião da morte ou dos funerais.
Há toques para avisar que
morreu um paroquiano,
para especificar se era
homem
ou mulher,
para convocar os fiéis, para
anunciar que o cortejo fúnebre está a sair da igreja, etc., etc.
E tal como a morte não tem dias
próprios para acontecer, o mesmo acontece com o toque dos sinos que a anuncia,
pelo que, esse toque, nas paróquias, quando há funerais em Domingos ou dias
Santos, de si não é proibido.
Mas também não é
obrigatório.
Tudo depende dos costumes,
que neste caso concreto têm muitíssimo peso.
Há paróquias onde não há
morte nem funeral sem toque de sinos (está a tocar ou a dobrar a finados, diz o
povo),
e também as há em que o
toque dos sinos para anunciar a morte ou os funerais é raro.
Mas estes casos são excepcionais.
A regra geral é que se
toquem os sinos para anunciar a morte
ou os funerais, sempre que
tal aconteça, seja dia de semana, Domingo ou dia Santo.
Para a Igreja, a nível universal, há apenas uma restrição ao toque dos sinos, desde Quinta-Feira Santa até à Vigília Pascal: “Enquanto se canta o Glória (na Missa da Ceia do Senhor, na tarde de Quinta-Feira Santa) tocam-se os sinos, e uma vez terminado, não voltarão a tocar até à Vigília Pascal” (cf. Directório Litúrgico para 2009, p. 87, n. 6).
Para a Igreja, a nível universal, há apenas uma restrição ao toque dos sinos, desde Quinta-Feira Santa até à Vigília Pascal: “Enquanto se canta o Glória (na Missa da Ceia do Senhor, na tarde de Quinta-Feira Santa) tocam-se os sinos, e uma vez terminado, não voltarão a tocar até à Vigília Pascal” (cf. Directório Litúrgico para 2009, p. 87, n. 6).
Na Vigília Pascal, depois da
última leitura do Antigo Testamento com o salmo responsorial e a oração
correspondente..., o sacerdote entoa o hino Glória a Deus nas alturas, que é
cantado por todos, e tocam-se os sinos, conforme os costumes locais.
Até os sinos ficam calados durante o tempo da Paixão de Jesus.
Até os sinos ficam calados durante o tempo da Paixão de Jesus.
É a sua forma de dizer que
querem associar-se à morte do Redentor.
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