sábado, 21 de fevereiro de 2009

As Novas Tecnologias são inadiáveis!


As Novas Tecnologias são inadiáveis!

Um grupo de investigadores da Faculdade de Psicologia de Coimbra defende que o Estado deve promover uma verdadeira alfabetização digital,
uma educação para a cidadania,
que prepare pais,
educadores
e jovens para uma utilização esclarecida
e responsável das novas tecnologias.
Os investigadores João Amado,
Teresa Pessoa
e Armanda Matos,
que se têm dedicado a estudar os impactos das novas tecnologias na educação,
afirmaram à Agência Lusa que é urgente realizar um diagnóstico da situação em Portugal, para avaliar quem tem uma boa literacia nestas áreas.

“Os perigos são muitos.
Os professores também estão pouco sensibilizados
para os perigos que estes meios de comunicação trazem”
e “o que se tem verificado é o aumento de problemas”,
quer através da Internet
quer através de telemóveis,
afirma João Amado,
que tem estudado igualmente a violência nas escolas.
Para Teresa Pessoa,
aos pais “não lhes passa pela cabeça o que os filhos andam a fazer.

Não têm ideia nenhuma do que acontece
com os miúdos ligados à Internet sem vigilância”.
Realçando que um dos problemas tem a ver com a necessidade
que os adolescentes
e jovens sentem de fazer amigos
e a alternativa fácil que encontram no espaço virtual
sem imaginar os perigos que correm,
esta especialista considera fundamental
“ fazer esta alfabetização digital neste momento”.

Investe-se muito no ensino da utilização das tecnologias na vida diária,
Mas “tem-se negligenciado a parte da formação
para as saber utilizar com responsabilidade”
e é “aí que se tem de investir bastante.

E fundamental para os pais, os professores e as crianças”, sustenta Armanda Matos.

João Amado, por seu turno, admite que o rumo da sociedade tem vindo a criar dificuldades aos educadores,
pois mesmo com essas tecnologias cada vez mais disponíveis,
“as famílias fazem cada vez menos aquilo que deviam que é dialogar com os filhos
e supervisionar as sua, vida” explica.

“Vida real está a criar situações de afastamento,
com os pais mais empenhados em ganhar dinheiro,
a ir para casa mais tarde
e a desinteressarem-se cada vez mais por aquilo que se passa com os filhos”, lamenta o investigador.

Por seu turno, o Presidente da Associação Portuguesa De Direito do Consumidor ( APDC), Mário Frota entende que Portugal não pode deixar o encargo maior aos progenitores sem sequer os apetrechar com as tais competências que os habilitariam a lidar com o fenómeno”.

Na sua perspectiva, o país deveria promover
a formação contínua,
em interligação com as associações de protecção da infância,
sobre a utilização da Internet na aprendizagem escolar,
criar sistemas de filtragem eficiente de conteúdos,
realizar campanhas nacionais de sensibilização
e distribuir kits de informação sobre os possíveis riscos associados.

Lusa

De Dica da Semana

Observação:
Os computadores e internet
devem estar situados em salas comuns da casa:
Sala de Jantar,
Sala de Estar,
sala da televisão
ou Multimédia
Visível e acessível a todos
E até o uso de espelhos que aumentam
a visibilidade dos espaços
e ampliam as salas são bem-vindos
Computadores e televisões nos
quartos de dormir
e salas de estudo escondidas em princípio são contraproducentes!

Sem comentários:

Enviar um comentário