quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Antigos alunos do Seminário da Caála Pretendem, e é bem merecida homenagem Ao Reverendo Padre Nuno Gentil Tavares Ferreira

Antigos alunos do Seminário da Caála
Pretendem  ( e é bem merecida)  homenagem
Ao Reverendo Padre Nuno Gentil Tavares Ferreira.
Eis o pedido feito por um Antigo Aluno:
"Eu chamo-me Artur Castro
e faço parte de um grupo de antigos seminaristas de Angola.
Temos o costume de realizar um encontro de confraternização anual.
No encontro mais recente, realizado em Fátima, em Junho pp,
acordámos realizar o próximo em Vergada,
terra natal do senhor P. Nuno, antigo Reitor do Seminário da Caála, Diocese do Huambo em Angola,
tendo em vista uma homenagem póstuma
àquela figura que muitos de nós têm como referência.
É a este propósito que me dirijo à V. Revª,
uma vez que o nosso programa inclui uma componente religiosa, nomeadamente uma missa
e uma romagem ao cemitério da localidade de que o senhor é pároco.
Por isso agradeço que V. Revª me diga se posso ir ter consigo a fim de o pôr ao corrente do programa de modo mais pormenorizado,
sem criarmos qualquer perturbação no normal funcionamento
 da  paroquia.
Sem mais assunto de momento,
queira aceitar o nosso antecipado agradecimento.
Em nome do grupo
Artur Castro ".

Resposta do Reverendo Abade da Paróquia de Cristo Rei da Vergada:
“Não vejo qualquer óbice.
Antes apoio
e elogio a iniciativa.
Todavia necessário se torna
saber do projecto
e programa.
Personalidades convidadas,
a convidar.
Penso que Superior da Congregação
tem o seu lugar.
O Bispo Titular
ou representativo da Diocese do Porto,
Personalidades autárquicas
E Família têm o seu lugar.
E um monumento na Praça de Cristo Rei da Vergada
será um bom memorial exemplar e significativo.
O Pároco da Paróquia de Cristo Rei da Vergada
P. António Machado
Contacto: 96 600 65 02"
O reverendo Padre Nuno Gentil Tavares Ferreira nascido
em Ordonhe-Argoncilhe, a 9 de Marco de 1926,
faleceu em Vergada a 27 de Novembro  de 2009
É filho de Augusto José Ferreira
e Maria Pereira Tavares.
 Entrou para o Seminário da Congregação do Espírito Santo, em 1939 e foi ordenado sacerdote, na Igreja dos Santos Mártires, em Viana do Castelo, a 30 de Setembro de 1951.
Em 1952, partiu para as missões de Angola para a Diocese do Huambo, antiga Nova Lisboa, e ali permaneceu até Julho de 1971 como professor, Vice-Reitor e Reitor desde 1958.
Em 1971, foi nomeado pároco de Kaála, segunda cidade do Huambo, nomeado consultor diocesano e membro do concelho presbiteral.
Em 1975, veio de férias a Portugal, onde permanece, devido a situação bélica em Angola.
Em 1976 foi nomeado pároco de Bitarães e Gondalães, em Paredes, Diocese do Porto. Fez parte do concelho presbiteral desta diocese.
Em 1983 foi transferido para Gulpilhares.
Alí permaneceu ate 1987, data em que foi solicitado para o
Lar Universitário da Pontinha, pelos Bispos de Angola e
o Sr. D. Júlio deu o consentimento escrevendo:
 “Eu, é claro que necessito de si na Diocese do Porto, onde tem trabalhado, mas você é necessário onde o solicitam”.
Regressou a Diocese do Porto, onde permaneceu, auxiliando os colegas que solicitavam os seus serviços.

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

O Pároco da Paróquia de Cristo Rei da Vergada, Deseja a todos Boas Festas

 O Pároco da Vila Termal de Caldas de São Jorge
E da Paróquia de Cristo Rei da Vergada
(Argoncilhe-Moselos)
Deseja todas Boas Festas,
Feliz Natal
E Próspero Novo de 2011.

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Celebrar o Natal


Celebrar o Natal - Meditação Oportuna.
Celebramos hoje o Natal.
É um costume tão piedoso... Uma árvore de Natal com luzinhas:
No momento em que aconteceu, realmente e alguns graciosos presentes, o júbilo das crianças e um pouco de música natalícia, são sempre formosos e comoventes.
E se entra o religioso para intensificar o ambiente, então, será ainda mais belo e emocionante.
Todos temos sempre, em segredo - quem tomará a mal?, um pouco de compaixão por nós próprios.
E, por isso, buscamos certo ambiente pacífico e consolador.
Algo assim como se acariciássemos a cabeça de uma criança que chora e lhe disséssemos: não é tão grave, tudo se arranjará outra vez.
Não será mais que isto o Natal?
Será isto o principal?
Ou melhor, a sua beleza e sentimentalidade, a sua tranquilidade e intimidade, não serão apenas o eco débil do facto que propriamente se celebra neste dia e que acontece num lugar completamente distinto, muito mais alto nos céus, muito mais profundo  nos abismos, e muito mais íntimo
na alma?
A alegria e a paz do Natal serão apenas um estado de alma em que nos refugiamos ilusoriamente?
Ou antes a exteriorização, a celebração sagrada de um acontecimento verdadeiro, ao qual nos abrimos com toda a energia do coração para que também aconteça em nós e por nós?
Porque, de cada vez, o referido acontecimento é verdade e realidade, mesmo que nós não o queiramos reconhecer?
Mesmo quando, nele, não vejamos mais que um pouco de romantismo pueril e placidez burguesa?
Natal é algo mais que um estado de alma confortador.
 Neste dia, nesta santa noite, trata-se do Menino, o Menino único. do Filho de Deus que se fez homem, ao nascer.
Tudo o resto ou vive disso ou então morre e converte-se em ilusão.
Natal quer dizer: Ele chegou, tornou clara a noite.
Fez da noite da nossa escuridão, da nossa ignorância, da noite da nossa angústia e desespero, uma noite de Deus, uma santa noite.
Isto quer dizer Natal.
No momento em que aconteceu, realmente para todos os tempos, deve continuar a ser realidade, através desta festa, no nosso coração e no nosso espírito.
Se nós, homens, confiamos nas percepções correntes da nossa cega vida de cada dia, deveríamos chegar, quer se trate de coisa importantes quer de triviais, à conclusão aterradora e desesperada de que nada acontece no mundo.
De que tudo é um perpétuo surgir e desaparecer de acontecimentos pessoais que, por um lado, são bons e alegres e por outro, a maioria das vezes, são tristes e maus.
E que, em última análise, tudo gira em volta de si mesmo, sem finalidade e direcção, que tudo se destroça cega e irremissivelmente e que os homens escondem a absurda carência de finalidade dos acontecimentos, sempre que recusam pensar no dia seguinte.
Para nós próprios, somos um enigma eternamente cruel, um enigma de morte.
Se contemplamos o nascimento do menino que hoje celebramos, apenas a partir do nosso ponto de vista, poderíamos exclamar cheios de melancolia e amargura, o que se encontra no capítulo catorze do livro de Job: «O homem nascido de mulher vive tempo curto e farta-se de misérias.
Brota como uma flor e murcha, foge como a sombra e não deixa rasto».
Por nós mesmos, seríamos como um pequeno ponto de luz na escuridão sem fronteiras que apenas conseguiria tornar mais terríveis as trevas. Seríamos uma conta que nunca se salda.
Seríamos seres precipitados no tempo, em que tudo se desvanece. Obrigados à existência sem termos sido interrogados, carregados de trabalho e decepção, vivendo o tormento e o castigo da pr6pria culpa. Começando a suportar a morte no próprio momento em que nascemos, inseguros e perseguidos.
Distraindo-nos enganosamente de tudo isto, como crianças, com o que se chama o lado bom da vida. Mas que não o seria, na realidade, a não ser o meio refinado que julga que o tormento e a tortura da vida não terminam demasiado depressa.
Mas, se com Fé decidida, esclarecida e, sobretudo, audaz, dizemos: «E Natal».
Então, apregoamos que, no mundo e na minha vida, irrompeu um facto que alterou tudo isso a que chamamos mundo e nossa vida.
Que extinguiu o «nada de novo debaixo do sol» do antigo orador e o cruel eterno retorno do filósofo moderno.
 Facto pelo qual a nossa noite, a terrível, fria e deserta - pois que o corpo e o espírito esperam morrer de frio , se tornou a noite de Deus, a santa noite. O Senhor está aqui.
O Senhor da criação e da minha vida. Esse Deus já não olha, desde o eterno («todo no uno de uma só vez»), desde a sua eternidade, a eterna mutação da minha vida destroçada.
A eternidade faz-se tempo.
O Filho faz-se homem.
A eterna razão do mundo, o que dá sentido a toda a realidade, faz-se carne. E, por isso, se transformam o tempo e a vida do homem.
Porque o próprio Deus se fez homem. Não que, entretanto, tivesse deixado de ser o próprio Verbo eterno de Deus, com toda a sua glória e felicidade incompreensível. Mas tornou-se verdadeiramente homem.
E agora Lhe interessa a Si pr6prio este mundo e o seu destino...
Não se Lhe outorga nenhuma concessão especial, mas partilha a mesma sorte com todos nós: fome, fadiga, inimizade, amargura da morte e de uma morte miserável.
E o que é mais inverosímil é que a infinitude de Deus receba e aceite a limitação humana.
Que a felicidade suprema receba a tristeza da terra, a vida e a morte. Contudo, essa escura luz da Fé, só ela, toma as nossas noites claras, noites santas.
(Kart Rhaner, Kieines Kirchnenjarhr, Munich 1954)
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Celebrar o Natal na Paróquia de Cristo Rei da Vergada
Missa do Galo às 24.00 horas do Dia 24 de Dezembro
Missa do Dia de Natal às 10.00 horas 
Missa do Dia 26 de Dezembro às 09.00 horas
Missa Vespertina do Ano Novo às 18.00 horas
Missa do Dia de Ano Novo às 09.00  horas

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Dia 18 de Dezembro às 17.00 Horas na Igreja Matriz. Um Grande Evento na Paróquia de Cristo Rei da Vergada!!!

Dia 18 de Dezembro às 17.00 Horas na Igreja Matriz. 
Um Grande Evento na Paróquia de Cristo Rei da Vergada!!
Com a Presença do Representante da Reitoria do Seminário Maior da Diocese do Porto
A apresentação dos dois Diáconos dos três Díáconos da Vigararia de Santa Maria da Feira:
Joaquim Augusto da Silva Santos  
António Avelino Valinho Luís
Pela Reitoria do Seminário Maior da Diocese do Porto: Padre Dr Joaquim Santos
 No dia 8 de Dezembro de 2010, solenidade da Imaculada Conceição da Virgem Santa Maria, com a Igreja - Mãe da diocese completamente cheia, D. Manuel Clemente, Bispo do Porto, ordenou 1 7 novos diáconos permanentes. 
Na homilia, sublinhou que foram escolhidos pelo seu “espírito de serviço” e que nos candidatos ao Diaconado Permanente procura “os mais humildes, os mais prontos e disponíveis, os mais capazes e propensos a responder à necessidade dos pobres de todas pobrezas e às maiores urgências de dentro ou fora da Igreja “.
Os novos diáconos permanentes
Agostinho Nogueira Pereira (Ermesinde), Alberto Fernando
Dias Teixeira (Coimbrões), António Avelino Valinho Luís
(Caldas de S. Jorge), António Benjamim Matos de Figueiredo
(Senhora da Hora), António José da Silva Abreu (Real,
Amarante), Benjamim Martins de Morais (Vila Nova da Telha),
Claudino Monteiro de Sousa Mesquita (Cedofeita),
Eleutério Henrique Ferreira Costa Gomes (Areosa),
Fernando Alberto Alves da Silva (Rio Tinto),
Joaquim Armindo Pinto de Almeida (Foz do Douro),
Joaquim Augusto da Silva Santos (Caldas de S. Jorge),
José Agostinho de Sousa Pereira (Maia),
José António Coelho Espinha (Senhora da Hora),
José Valentim  Pinto Ferreira Azevedo (Milheirós de Poiares)
Manuel Botelho (Areosa),
Manuel Gomes (Rio Tinto),
Miguel Luís Fernandes  Mendes (Santa Eulália de  Barrosas).
Felicíssima hora foi aquela do Concílio Vaticano II
D. Manuel Clemente recordou a restauração do diaconado permanente: “Felicíssima hora foi aquela, caríssimos irmãos e irmãs, e magnífica inspiração do Alto, em que o Concílio Vaticano II decidiu restaurar o diaconado permanente!
Fê-lo com as seguintes palavras, sempre de recordar, como recordadas foram pelo magistério subsequente: “No grau inferior da hierarquia estão os diáconos, que recebem a imposição das mãos, ‘não para o sacerdócio mas para o ministério’. [...] 
Recordem os diáconos o conselho de S. Policarpo: ‘Misericordiosos e diligentes, procedam em harmonia com a verdade do Senhor, que se fez servidor de todos’. Tendo em conta que, segundo a disciplina actualmente em vigor na Igreja latina
Diaconado Permanente na Diocese pelas mãos de D. Júlio
“Assim aconteceu na Diocese do Porto - então pastoreada por D. Júlio Tavares Rebimbas, que Deus tenha em santa glória —, com os primeiros diáconos permanentes; assim continua agora, por vontade geral do presbitério e grande urgência do tempo”.
Foi em 26 de Abril de 1 992, no segundo Domingo da
Ordenação de 1 7 diáconos permanentes
Razões e oportunidade do Diaconado Permanente
“Hoje o celebramos, muito especial e felizmente, no diaconado destes irmãos, que para tal se prepararam e a tal se dispõem. 
 Trata-se do sacramento da Ordem, que, nos vários graus, manifesta Cristo na comunidade cristã: ou como sacerdote — no episcopado e no presbiterado —ou como servidor, no diaconado. Sempre em função e serviço de todos os cristãos, que, também pela acção dos ministros ordenados, hão-de crescer em sacerdócio comum e diaconia aplicada, assim activando a consagração do mundo e a caridade universal, inteiramente realizadas em Cristo e constantemente difundidas pelo Espírito. 
No que aos diáconos respeita, é importante e urgente que em todos e cada um deles se realize sacramentalmente a auto-definição de Cristo, como a deu um dia e se repete agora: “... o que for maior entre vós seja como o menor, e aquele que mandar, como aquele que serve. [...] Eu estou no meio de vós como aquele que serve [= como um diáconol” (Lc 22, 26-27). (...) 
Para responder, mais e melhor, às necessidades da Igreja, onde um número escasso de presbíteros se tem de concentrar cada vez mais no que lhe é específico; para realçar a natureza da Igreja, que, em Cristo, está no mundo “como quem serve”; e para que a “nova evangelização”,
com o “novo ardor” do Espírito divino, encontre “novos métodos e novas expressões” de caridade e serviço, para responder também às imensas necessidades materiais e espirituais a que devemos absolutamente atender”.
(...) Com o tempo e a vossa cooperação, o ministério sacerdotal dos outros graus da Ordem ficará mais definido também, 
pela aplicação mais específica dos respectivos ministros na Eucaristia 
e na Reconciliação, 
bem como no acompanhamento espiritual dos fiéis; 
com o tempo e a vossa indispensável cooperação, caríssimos diáconos de hoje e amanhã, ficará mais evidente e prático que consagração e serviço são os dois movimentos constantes da vida eclesial, do mundo ao altar e do altar ao mundo, até ao “Domingo que não tem ocaso”.
 
No final da celebração, D. Manuel Clemente deixou palavras de incentivo 
e de grande carinho às comunidades destes novos diáconos e às suas famílias. 
Disse também que os diáconos agora ordenados são no meados para exercerem o seu ministério nas comunidades que os propuseram.
Chamou ainda a atenção para a importância da “vida familiar” 
e da presença dos diáconos “no vasto mundo social e profissional”. 
Disse ainda aos novos diáconos: 
“Deixai - me dizer-vos que conto muito convosco, para que a nossa Igreja Portucalense possa crescer sempre mais nesta fundamental dimensão da diaconia”.
Na cerimónia, participaram também D. Serafim Sousa e Silva, Bispo emérito de Leiria-Fátima, 
D. António Taipa 
e D. João Lavrador, 
Bispos Auxiliares, 
o Vigário -Geral, 
o Reitor do Seminário da Sé, 
elementos do Cabido, 
os Párocos das comunidades dos novos diáconos
e outros Presbíteros, 
e sete dos diáconos permanentes da primeira hora.
( Extracto da Voz Portucalense)

sábado, 11 de dezembro de 2010

3º DOMINGO DO ADVENTO - Domingo da Alegria pois o Natal está próximo!

3º DOMINGO DO ADVENTO -Domingo da Alegria
3º DOMINGO DO ADVENTO
12 de Dezembro de 2010
Tema do 3º Domingo do Advento 
A liturgia deste domingo lembra a proximidade da intervenção libertadora de Deus e acende a esperança no coração dos crentes. Diz-nos: “não vos inquieteis; alegrai-vos, pois a libertação está a chegar”.
A primeira leitura anuncia a chegada de Deus, para dar vida nova ao seu Povo, para o libertar e para o conduzir – num cenário de alegria e de festa – para a terra da liberdade.
O Evangelho descreve-nos, de forma bem sugestiva, a acção de Jesus, o Messias (esse mesmo que esperamos neste Advento): Ele irá dar vista aos cegos, fazer com que os coxos recuperem o movimento, curar os leprosos, fazer com que os surdos ouçam, ressuscitar os mortos, anunciar aos pobres que o “Reino” da justiça e da paz chegou. É este quadro de vida nova e de esperança que Jesus nos vai oferecer.
A segunda leitura convida-nos a não deixar que o desespero nos envolva enquanto esperamos e aguardarmos a vinda do Senhor com paciência e confiança.
LEITURA I – Is 35,1-6a.10
Leitura do Livro de Isaías
Alegrem-se o deserto e o descampado,
rejubile e floresça a terra árida,
cubra-se de flores como o narciso,
exulte com brados de alegria.
Ser-lhe-á dada a glória do Líbano,
o esplendor do Carmelo e do Sáron.
Verão a glória do Senhor,
o esplendor do nosso Deus.
Fortalecei as mãos fatigadas
e robustecei os joelhos vacilantes.
Dizei aos corações perturbados:
«Tende coragem, não temais:
Aí está o vosso Deus,
vem para fazer justiça e dar a recompensa.
Ele próprio vem salvar-nos».
Então se abrirão os olhos dos cegos
e se desimpedirão os ouvidos dos surdos.
Então o coxo saltará como um veado
e a língua do mudo cantará de alegria.
Voltarão os que o Senhor libertar,
hão-de chegar a Sião com brados de alegria,
com eterna felicidade a iluminar-lhes o rosto.
Reinarão o prazer e o contentamento
e acabarão a dor e os gemidos.
SALMO RESPONSORIAL – Salmo 145 (146)

Refrão 1:         Vinde, Senhor, e salvai-nos.
Refrão 2:         Vinde salvar-nos, Senhor.

O Senhor faz justiça aos oprimidos,
dá pão aos que têm fome
e a liberdade aos cativos.

O Senhor ilumina os olhos dos cegos,
o Senhor levanta ao abatidos,
o Senhor ama os justos.

O Senhor protege os peregrinos,
ampara o órfão e a viúva
e entrava o caminho aos pecadores.

O Senhor reina eternamente.
O teu Deus, ó Sião,
é rei por todas as gerações.


LEITURA – Tg 5,7-10

Leitura da Epístola de São Tiago

Irmãos:
Esperai com paciência a vinda do Senhor.
Vede como o agricultor espera pacientemente
o precioso fruto da terra,
aguardando a chuva temporã e a tardia.
Sede pacientes, vós também,
e fortalecei os vossos corações,
porque a vinda do Senhor está próxima.
Não vos queixeis uns dos outros,
a fim de não serdes julgados.
Eis que o Juiz está à porta.
Irmãos, tomai como modelos de sofrimento e de paciência
os profetas, que falaram em nome do Senhor.
ALELUIA – Is 61,1
Aleluia. Aleluia.
O Espírito do Senhor está sobre mim:
enviou-me a anunciar a boa nova aos pobres.
EVANGELHO – Mt 11,2-11

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Mateus

Naquele tempo,
João Baptista ouviu falar, na prisão, das obras de Cristo
e mandou-Lhe dizer pelos discípulos:
«És Tu Aquele que há-de vir ou devemos esperar outro?»
Jesus respondeu-lhes:
«Ide contar a João o que vedes e ouvis:
os cegos vêem, os coxos andam, os leprosos são curados,
os surdos ouvem, os mortos ressuscitam
e a boa nova é anunciada aos pobres.
E bem-aventurado aquele que não encontrar em Mim
motivo de escândalo».
Quando os mensageiros partiram,
Jesus começou a falar de João às multidões:
«Que fostes ver ao deserto? Uma cana agitada pelo vento?
Então que fostes ver? Um homem vestido com roupas delicadas?
Mas aqueles que usam roupas delicadas
encontram-se nos palácios dos reis.
Que fostes ver então? Um profeta?
Sim – Eu vo-lo digo – e mais que profeta.
É dele que está escrito:
‘Vou enviar à tua frente o meu mensageiro,
para te preparar o caminho’.
Em verdade vos digo:
Entre os filhos de mulher,
não apareceu ninguém maior do que João Baptista.
Mas o menor no reino dos Céus é maior do que ele».

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Na Vila Termal de Caldas de São Jorge Presença de Sua ExceleLência Reverendíssima o Senhor Bispo Do Porto


Na Vila Termal de Caldas de São Jorge Presença de Sua Excelência Reverendíssima o Senhor Bispo Do Porto na Apresentação à Comunidade dos Novos Diáconos Sãojorgenses.
 



O Senhor Bispo no nosso meio!
Nascimento: 16/Jul/48, S. Pedro e S. Tiago, Concelho de Torres Vedras
Ordenação Presbiteral: 29/Jun/79
Nomeação Episcopal: 06/Nov/99, para Auxiliar do Patriarcado de Lisboa, 
com o título de Pinhel
Ordenação Episcopal: 22/Jan/00Este endereço de e-mail está protegido de spam bots, pelo que necessita do Javascript activado para o visualizar
Formação e funções académicas:
Após concluir o curso secundário, frequentou a Faculdade de Letras de Lisboa onde se formou em História.
Licenciado em História, ingressou no Seminário Maior dos Olivais em 1973.
Em 1979 licenciou-se em Teologia pela Universidade Católica Portuguesa, doutorando-se em Teologia Histórica em 1992, com uma tese intitulada Nas origens do apostolado contemporâneo em Portugal. A "Sociedade Católica" (1843-1853).
Desde 1975, lecciona História da Igreja na Universidade Católica Portuguesa.
Funções e cargos eclesiais:
Ordenação Sacerdotal - 29/06/1979.
Coadjutor das paróquias de Torres Vedras e Runa - 1980.
Membro da Equipa Formadora do Seminário Maior dos Olivais - 1980 a 1989.
Vice-Reitor do Seminário Maior dos Olivais - 1989 a 1997.
Reitor do mesmo Seminário desde 1997.
Membro do Cabido da Sé Patriarcal desde 1989.
Coordenador do Conselho Presbiteral do Patriarcado desde 1996.
Director do Centro de Estudos de História Religiosa da Universidade Católica Portuguesa.
Coordenador da Comissão Preparatória da Assembleia Jubilar do Presbitério para o Ano 2000.
Nomeado Bispo Titular de Pinhel e Auxiliar do Patriarcado de Lisboa - 6 de Novembro de 1999
Ordenação Episcopal - 22/01/2000
Bispo Auxiliar de Lisboa.
Promotor da Pastoral da Cultura na Conferência Episcopal Portuguesa, desde 11 de Abril de 2002.
Membro da Comissão Episcopal de Comunicações Sociais desde 20 de Junho de 2002.
Colabora habitualmente nos programas "Ecclesia" (RTP2)
Presidente da Comissão Episcopal da Cultura, Bens Culturais e Comunicações Sociais eleito em 5 de Abril de 2005
Distinções / Prémios:
- Grã-Cruz da Ordem de Cristo
- Prémio Pessoa 2009
Publicações
Livros e estudos sobre temas das áreas de História, Teologia e Pastoral, publicados em edições e revistas da especialidade, de que se destacam:
- Diálogo em Tempo de Escombros - Uma Conversa sobre Portugal, o Mundo e a Igreja Católica. Lisboa, Pedra da Lua, 2010 (co-autoria José Manuel Fernandes)
- 1810 - 1910 - 2010; Datas e Desafios. Lisboa, Assírio & Alvim, 2009.
- Um Só Propósito. Homilias e Escritos Pastorais. Lisboa, Pedra Angular, 2009
- Portugal e os Portugueses. Lisboa, Assírio & Alvim, 2008.
- Os Papas do séc. XX. Lisboa, Paulus, 2007.
- Igreja e Sociedade Portuguesa do Liberalismo à República. Lisboa, Grifo, 2002.
- A Igreja no tempo. Lisboa, Grifo, 2000.
- ESPÍRITO e espírito na história ocidental - os despistes da esperança. In As razões da nossa esperança. A caminho do terceiro milénio. Lisboa, Rei dos livros,1998.
- Das prelaturas políticas às prelaturas pastorais: o caso de Pinhel. In Lusitania Sacra. Segunda série. Lisboa, 8-9, 1996-1997.
- Milenarismos. In Creio na vida eterna. Lisboa: Rei dos livros, 1996.
- Sínodos em Portugal: um esboço histórico. In Estudos Teológicos. Coímbra. 1, 1996.
- As paróquias de Lisboa em tempo de liberalismo. In Didaskalia. Lisboa, 25, 1995.
- Os Seminários de Lisboa. In Novellae Olivarum. Nova série. Lisboa, 8, 1994.
- Universidade Católica Portuguesa: uma realização de longas expectativas. In Lusitania Sacra, Segunda série. Lisboa, 6, 1994.
- A sociedade portuguesa à data da publicação da Rerum Novarum: o sentimento católico. In Lusitanis Sacra. Segunda série. Lisboa, 6, 1994.
- Igreja e sociedade portuguesa do Liberalismo à República. In Didaskalia. Lisboa, 24, 1994.
- Nas origens do apostolado contemporâneo em Portugal, A "Sociedade Católica" (1843-1853). Braga, 1993.
- Cristandade e secularidade. In A salvação em Jesus Cristo. Lisboa , Rei dos Livros, 1993.
- Fé, razão e conhecimento de Deus no Vaticano I e no Vaticano II. In Communio. Lisboa, 10:6, 1993.
- A Igreja e o Liberalismo. Um desafio e uma primeira resposta. Communio. Lisboa, 9:6, 1992.
- Laicização da sociedade e afirmação do laicado em Portugal (1820-1840) . In Lusitania Sacra, Segunda série. Lisboa, 3, 1991.
- O Congresso católico do Porto (1871-1872) e a emergência do laicado em Portugal. Lusitania Sacra , Segunda série. Lisboa, 1, 1989.
- Cardeal Cerejeira: Pensamento, coração e relação com o poder. In Novellae Olivarum. Nova série. Lisboa, 15, 1989.
- Clericalismo e anticlericalismo na cultura portuguesa. In Reflexão Cristã. Lisboa, 53, 1987.
- Reflexões sobre os 50 anos da Acção Católica Portuguesa. In Novellae Olivarum. Nova série. Lisboa, 8, 1984.
- Católicos, Estado e Sociedade no Portugal oitocentista (congressos católicos de 1891 e 1895). Communio. Lisboa, 1:3, 1984.
- Notas de cultura portuguesa. Do teatro sagrado ao teatro profano. In Novellae Olivarum. Nova série. Lisboa, 6-7, 1983.
- Notas de cultura portuguesa. Os papas e Portugal. In Novellae Olivarum. Nova série. Lisboa, 2-3, 1983.
- Monsenhor Pereira dos Reis. (Em colaboração). Lisboa, 1979.
- A Igreja no tempo. História breve da Igreja Católica. Lisboa, 1978.