domingo, 21 de março de 2010

Causou espanto e embasbacamento… o não ser feita uma Via Sacra...

Causou espanto e embasbacamento… o não ser ter feita uma Via Sacra da Azenha à Igreja Matriz da Vergada.
Data da interdiçao:Provisão de 25 de Outubro de 1936.
HÁ 74 e quatro Anos !!!
Algumas notas referenciadoras:
Da Azenha e sua história:
Segundo se diz pelo dia de Natal de 1935 a vidente ( Guilhermina Pereira Pedrosa de 34 anos de idade) da Azenha teve umas visões de Nossa Senhora.
A Igreja da Diocese do Porto não reconhece o culto...
Provisão de 25 de Outubro de 1936.
O Bispo D. António de Castro Meireles ordenou a demolição da capela e do cruzeiro.
Até ao dia de hoje nada se fez!
Foi interdito o culto cf ainda Provisão de 25 de Outubro de 1936. ( Interdita e Ex-comungada)
Todavia aos dias 25 de cada mês há peregrinações segundo informam!
Pároco actual desconhece o culto, a entrega de ex-votos, promessas e esmolas da Azenha em favor da comunidade paroquial!
Ao que o informam a sua gerência aproveitamento é pirata e feita à revelia!
DOM ANTONIO AUGUSTO DE CASTRO MEIRELES, por Mercê de Deus e da Santa Se Apostólica, Bispo do Porto
A todo o Revmo. Clero e Fiéis desta Diocese muito amada, Saúde, Paz e Bênção em Nosso Senhor Jesus Cristo:
Mandamos em tempo, ao Rev. Pároco de S. Martinho de Argoncilhe um ofício sobre o lamentável caso do Monte da Azenha, no lugar da Vergada, da mesma freguesia.
Nesse ofício, desaprovamos, inteiramente, os cultos populares que lá se prestavam a Nossa Senhora sob a imaginada invocação de Senhora da Azenha.
O Revmo. Pároco informou os fautores desses cultos, e pessoalmente a urna comissão dos mesmos notificamos a Nossa desaprovação, fazendo-lhes antever procedimento mais severo.
Informações de vária procedência chegam até Nós e com grande mágoa verificamos que continuam a promover reuniões no Monte da Azenha, recolhendo esmolas, tentando adquirir uma imagem e tomando a iniciativa de construir qualquer ermida ou capela.
Soubemos ainda que foi levantada urna cruz no dito lugar e construída essa ermida, e que se esforçam na propaganda de supostos milagres ali operados, fazendo crer que houve revelações sobrenaturais a uma mulher daquela freguesia.
Tudo isto tem sido feito com a desaprovação da Autoridade Eclesiástica e num espírito de rebeldia que compromete gravemente a disciplina da Santa Igreja, de quem se dizem filhos.
Trata-se dum abuso inqualificável que leva as almas boas e simples do povo crente a ridículas exibições que só diminuem o verdadeiro conceito da Religião. Informado de tudo, esperávamos que cessasse aquela corrente de superstição e de ignorância, infelizmente, explorada para fins utilitários de engrandecimento da terra!
Com grande sentimento de desgosto vamos observando que grande numero de pessoas, que se dizem católicas, acorre ao dito Monte da Azenha, dando o triste espectáculo duma ignorância religiosa que tanto os diminui como desprestigia a Santa Igreja aos olhos dos seus inimigos.
Urge doutrinar os fiéis sobre revelações particulares, em geral suspeitas de ilusão, de vaidade exibicionista, de interesse próprio e até de influência diabólica. É necessário e urgente que os Revmos. Párocos e mais Clero insistam no ensino da Doutrina Cristã por meio da homília prática da catequese intensa, da pregação apostólica e da verdadeira acção Católica.
A Imprensa é um admirável recurso de propaganda e por isso urgente se torna divulgar bons jornais, revistas, folhetos, livros e ate pequenas pagelas que esclareçam os fieis para não caírem em práticas supersticiosas de crendice, veneno corrosivo do verdadeiro e salutar sentimento religioso.
E necessário juntar a este trabalho de propaganda um fervoroso espírito de oração, pedindo ao Senhor que ilumine os ignorantes e obcecados, que embora de boa fé vão cooperando, por vezes apaixonadamente, com os interesseiros e miseráveis fautores de falsas devoções e de baixas mentiras que degradam o espírito humano e perturbam a paz social. Não esqueçamos a regra de Nosso Senhor Jesus Cristo para os desmascarar: “ex fructibus eorum cognocestis eos”.
Julgamos que demasiado tempo para tomar algumas decisões graves a-firn-de exterminar um mal que tanto se alastrou. E assim determinamos:
1) Sempre que seja possível e enquanto não mandarmos o contrário, no dia 25 de cada mês deve rezar-se, de manhã cedo, na igreja paroquial de Argoncilhe, o terço do Rosário de Nossa Senhora, com o Santíssimo Sacramento exposto à porta do Sacrário, recitando-se um acto de desagravo e uma oração breve ao Divino Espírito Santo a pedir a luz da verdade para todos os transviados que não sabem o que fazem. No fim dar-se-á a Bênção conforme as regras litúrgicas.
2) Nas Capelas paroquiais de Argoncilhe fica proibido todo o culto religioso, devendo o Revmo Pároco providenciar para que seja consumido o Santíssimo Sacramento, fechando as ditas capelas e guardando as respectivas chaves.
3) Ficam proibidas rodas as procissões solenes na paróquia de Argoncilhe, devendo ser dissolvidas quaisquer comissões de festas religiosas que se tenham organizado para fazer peditórios. Serão interditas as bandas de música que, a pretexto das mesmas festas, forem tocar na freguesia de Argoncilhe.
4) A cruz levantada no Monte da Azenha e a ermida ali construída devem ser demolidas; para tanto poderá o Revmo Pároco recorrer à Autoridade Administrativa que, se assim entender, tomará conta, para fins de assistência social, das esmolas recolhidas ou retidas por qualquer pessoa.
5) Todas as pessoas que promovem, propagam e directamente animam a chamada devoção Senhora da Azenha, ficam proibidas de receber os Sacramentos da Santa Igreja, enquanto permanecerem na sua contumácia. Aqueles, porém, que, depois de avisados caritativamente, continuarem a frequentar os chamados cultos, tão públicos como particulares, do Monte da Azenha, flcam incursos na mesma proibição. Uns e outros não devem fazer parte de associações religiosas e muito menos ser nomeados para quaisquer cargos da igreja, como zeladores de altares, mordomos de festas, juízes e procuradores da Cruz paroquial, etc.
Estas determinações aplicam-se também fora da paróquia de Argondilhe e o Revmo Pároco desta deve prevenir e informar os Revmos Párocos respectivos para que sejam tomadas as necessárias providências.
6) Os Revmos Párocos e capelães lerão esta provisão às Missas do próximo domingo e exortarão os fiéis a que abandonem aquela superstição e crendice, procurando sempre evitar reacções do amor próprio ofendido. Em tudo procedem com a maior prudência e brandura, o que não exclui a firmeza e vigor no cumprimento destas graves determinações.
Publique-se no Boletim Diocesano, na Voz do Pastor e na imprensa diária.”
Porto, 25 de Outubro de 1936. Festa de Cristo-Rei.
t A. A., Bispo do Porto

9 comentários:

  1. Sou da Vergada e não sabia desta cena!

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  2. Estes tipos da Vergada sempre foram esquisitos.
    Um canedense do Mirante

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  3. Agora até os de Canedo querem cá meter o bico...

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  4. este de canedo nao manda na terra dele e quer mandar na vergada

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  5. o actual páraco desconhece muita coisa, mas deve saber que a igreja da vergada foi construida pelo povo da vergada com o suor de todos os vergadenses e com os donativos que cada um pôde dar, mas tambem com o dinheiro que vinha da capela da Azenha, e nao vamos de fé ou de povo ignorante que dao fraco espetaculo, porque sao os mesmos que vao a missa todos os dias, e estao a ser ofendidos e desrespeitados nas suas fés, só quero lembrar que as ultimas noticias nao sao muito favoraveis para a igreja católica

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  6. Este comentário só pode ser de um agnóstico e na pior das hipóteses de um ateu, maçónico ou da "comunidade gay" por chantagem por a Igreja não aprovar o "casamento gay". Andam lóbis na costa!
    Não é por um cretino que mendiga 500€ para ir a Londres a um sacerdote e se enfia logo num tasco ou num antro de droga... e que agora faz chantagem com o mesmo sacerdote pra minizar a Igreja Católica e a Visita do Santo Padre.
    Este comentário não pode ser dum vergadense, dum católico ou amigo da Vergada!!!
    Tono da Central

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  7. Para melhor informação:
    COMUNICADO DO GABINETE DE COMUNICAÇÃOSOCIAL DA DIOCESE DO PORTO:
    A notícia do Jornal Correio da Manhã envolvendo o nome de um Padre do Porto numa denúncia de abusos sexuais / pedofilia é para nós uma surpresa.
    O Cónego António Ferreira dos Santos é um prestigiado membro do Presbitério Portucalense, com reconhecida participação de relevo em actividades culturais e musicais.
    Os princípios emanados da Santa Sé na abordagem de possíveis casos de abusos sexuais por parte de membros do Clero são:
    reconhecer a verdade
    e auxiliar as vítimas;
    reforçar a prevenção
    e colaborar construtivamente com as autoridades.
    Esses também são os princípios adoptados pela CEP – Conferência Episcopal Portuguesa, no seu comunicado de 17 de Março,
    e que seguiremos.
    Porto e Paço Episcopal, 29 Março de 2010
    P Américo Aguiar
    DE UM AMIGO DA VERGADA

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  8. COMUNICADO DO GABINETE DE COMUNICAÇÃO DA DIOCESE DO PORTO
    A notícia do Jornal Correio da Manhã envolvendo o nome de um Padre do Porto numa denúncia de abusos sexuais / pedofilia é para nós uma surpresa.
    O Cónego António Ferreira dos Santos é um prestigiado membro do Presbitério Portucalense, com reconhecida participação de relevo em actividades culturais e musicais.
    Os princípios emanados da Santa Sé na abordagem de possíveis casos de abusos sexuais por parte de membros do Clero são:
    reconhecer a verdade e auxiliar as vítimas;
    reforçar a prevenção e colaborar construtivamente com as autoridades.
    Esses também são os princípios adoptados pela CEP – Conferência Episcopal Portuguesa, no seu comunicado de 17 de Março, e que seguiremos.
    Um amigo da Vergada

    Porto e Paço Episcopal, 29 Março de 2010
    P Américo Aguiar

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    Respostas
    1. "Perdoai-lhe Senhor que não sabe o que diz!"
      Ignorante é quem escreveu isto sobre o lugar da Azenha!

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