quinta-feira, 8 de abril de 2010

Toma-se a nuvem por Juno e … intencionalmente! Quem pensa como vive acaba por viver como pensa!


Toma-se a nuvem por Juno  e … intencionalmente!
Quem pensa como vive
acaba por viver como pensa!
Jesus disse: “ Deixai vir a minhas as criancinhas
porque delas é o Reino dos Céus!”
“Quem for ocasião de escândalo para estas criancinhas
 é melhor atar-se- lhe ao pescoço a mó de pedra de um moinho
e ser lançado o fundo do mar”

Na Cruz Jesus disse: Perdoai-lhes ao Pai porque não sabem o que fazem!”
Se há um ou outro sacerdote que não foi
ou não é exemplar é uma excepção à regra e disciplina da Igreja
que dever ser expurgada da Igreja e da Comunidade!
Pois há mais fidelidade nos sacerdotes que nos restantes humanos mesmo Cristãos!
Se fôssemos buscar casos de pessoas de que acusam um ou outro sacerdote …
Talvez tivéssemos de esvaziar o Inferno!!!
( do autor do post)
Com a devida vénia ( Do Jornal a Ordem de 6 de Abril de 2010)
Pelo grande interesse e actualidade, transcrevemos do jornal italiano “Corriere della Sera” de 1 7 de Março p. p. esta “Carta ao Director” assinada pelo ex-presidente do Senado italiano, Marcello Pera  - um agnóstico que reconhece os grandes benefícios que a civilização ocidental deve à Igreja Católica.
 UMA AGRESSÃO AO PAPA
 Caro Director,
 A questão dos sacerdotes pedófilos ou homossexuais, que rebentou recentemente na Alemanha, tem como alvo o Papa.
E, dadas as enormidades temerárias da imprensa, cometeria um grave erro quem pensasse que o golpe não acertou no alvo - é um erro ainda mais grave quem pensasse que a questão morreria depressa, como morreram tantas questões parecidas.
Não é isso que se passa.
Está em curso uma guerra.
Não propriamente contra a pessoa do Papa porque, neste terreno, tal guerra é impossível: Bento XVI tornou-se inexpugnável pela sua imagem, pela sua serenidade, pela sua limpidez, firmeza e doutrina; só aquele sorriso manso basta para desbaratar um exército de adversários.
Não, a guerra é entre o laicismo e o cristianismo.
Os laicistas sabem perfeitamente que, se aquela batina branca fosse tocada, sequer, por uma pontinha de lama, toda a Igreja ficaria suja, e se a Igreja ficasse suja, suja ficaria igualmente a religião cristã.
Foi por isso que os laicistas acompanharam esta campanha com palavras de ordem do tipo:
“Quem voltará a mandar os filhos à Igreja? ou “Quem voltará a meter os filhos numa escola católica? Ou ainda: “Quem internará os filhos num hospital ou clínica ou numa c1ínica católica?”
Há uns dias, uma laicista deixou escapar uma observação reveladora: “A relevância das revelações dos abusos sexuais de crianças por parte de sacerdotes mina a própria legitimação da Igreja Católica como garante da educação dos mais novos.”
Pouco importa que semelhante sentença seja desprovida de qualquer base de prova, porque a mesma aparece cuidadosamente latente: “A relevância das revelações”; quantos são os sacerdotes pedófilos?  1%? 10%? Todos?
Pouco importa também que a sentença seja completamente ilógica; bastaria substituir “sacerdotes” por “professores” ou por “políticos”ou por “jornalistas” para se “minar a legitimação” da escola pública, do parlamento ou da imprensa.
Aquilo que importa é a insinuação, mesmo que feita à custa de um argumento grosseiro: os sacerdotes são pedófilos, portanto a Igreja não tem autoridade moral, portanto a educação católica é perigosa, portanto o cristianismo é um engano e um perigo.
Esta guerra do laicismo contra o cristianismo é uma guerra campal; é preciso recuar ao nazismo e ao comunismo para se encontrar outra igual.
Mudam os meios, mas o fim é o mesmo: hoje, como ontem, aquilo que se pretende é a destruição da religião.
Ora, a Europa pagou esta fúria destrutiva ao preço da própria liberdade.
É incrível que sobretudo a Alemanha, que bate continuamente no peito pela memória desse preço que infligiu a toda a Europa, se esqueça dele, hoje que é democrática, recusando-se a compreender que, destruído o cristianismo, é a própria democracia que se perde.
No passado, a destruição da religião comportou a destruição da razão laica, mas a uma segunda barbárie.
No plano ético, é a barbárie de quem mata um feto por ser prejudicial à “saúde psíquica” da mãe.
De quem diz que um embrião é uma “bola de células”, boa para fazer experiências.
De quem mata um velho porque este já não tem família que cuide dele.
De quem apressa o fim de um filho, porque este deixou de estar consciente e tem uma doença incurável.
De quem pensa que progenitor “A” e progenitor “B” é o mesmo que “pai” e “mãe”.
De quem julga que a fé é como o cóccix, um órgão que deixou de participar na evolução, porque o homem deixou de precisar de cauda.
E por aí fora.
Ou então, e considerando agora o lado político da guerra do laicismo contra o cristianismo, a barbárie será a destruição da Europa.
Porque, eliminado o cristianismo, restará o multiculturalismo, de acordo com o qual todos os grupos têm direito à sua cultura.
O relativismo, que pensa que todas as culturas são igualmente boas.
O pacifismo que nega a existência do mal.
Mas esta guerra contra o cristianismo seria menos perigosa se os cristãos a compreendessem; pelo contrário, muitos deles não percebem o que se está a passar. São os teólogos que se sentem frustrados pela supremacia intelectual de Bento XVI.
Os bispos indecisos, que consideram que o compromisso com a modernidade é a melhor maneira de actualizar  a mensagem cristã.
Os cardeais em crise de fé, que começam a insinuar que o celibato dos sacerdotes não é um dogma, e que talvez fosse melhor repensarem essa questão.
Os intelectuais católicos que acham que a Igreja tem um problema com o feminismo e que o cristianismo tem um diferendo para resolver com a sexualidade.
As conferências episcopais que se enganam na ordem do dia e, enquanto auguram uma política de fronteiras abertas a todos não têm a coragem de denunciar as agressões de que os cristãos são alvo, bem como a humilhação que são obrigados a suportar por serem colocados, todos sem descriminação, no banco dos réus.
Ou ainda os chanceleres vindos do Leste, que exibem um ministro dos negócios estrangeiros homossexual, ao mesmo tempo que atacam o Papa com argumentos éticos; e os nascidos no Ocidente, que acham que este deve ser laico, que o mesmo é dizer anticristão.
A guerra dos laicistas vai continuar, quanto mais não seja porque um Papa como Bento XVI sorri, mas não recua um milímetro.
Mas aqueles que compreendem esta intransigência papal têm de agarrar na situação com as duas mãos, não ficando de braços cruzados à espera do próximo golpe.
Quem se limita a solidarizar-se com ele, ou entrou no horto das oliveiras de noite e às escondidas, ou então não percebeu o que está ali a fazer.
Marcello  Pera
(Tradução de Maria José Figueiredo)

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