quarta-feira, 14 de setembro de 2011

”Ai de vós quando todos disserem bem de vós"!

Citação do Senhor Rui Osório
O vírus da dissidência é de alto risco!
*conegoruiosorio @diocese-porto.pt
 Sou partidário do direito à indignação para além da objecção de consciência. Basta-me que tenha razões válidas para dissentir.
Apenas me imponho peso e medida bastantes para não estar no contra pelo prazer de ser ou parecer diferente.
Toda a boa comida requer bom tempero, para não ser indigesta.
Trezentos e vinte e nove dos dois mil padres católicos austríacos divulgaram na Internet, um “Apelo à desobediência”.
Exigem e isso foi notícia com destaque .
 a ordenação sacerdotal de mulheres
e de homens casados;
reclamam que leigos, homens e mulheres, solteiros ou casados, possam gerir igrejas sem pároco;
 também que os divorciados possam voltar a casar pela Igreja;
e protestantes comunguem na missa dos católicos.
Quanto ao celibato sacerdotal,
manifestam solidariedade com aqueles que estão proibidos de exercer o ministério por terem casado
e com os que mantêm o sacerdócio mas são infiéis à castidade. (!?)
E clara a dissidência com a doutrina da Igreja Católica.
Junta-se a isso o facto de uma recente sondagem ter revelado
que três de cada quatro católicos austríacos apoiam tal “Apelo à desobediência “.
 O Arcebispo de Viena cardeal Çhristoph Schönbom, afirma que tal rebeldia “não pode continuar”.
Compara essa dissidência “a jogadores de futebol que entram em campo mas recusam respeitar as regras do jogo”.
Lembrando que os sacerdotes fizeram compromisso de obediência ao ser ordenados, entende que agora “rompem a unidade”.
A rebeldia surge nas vésperas da anunciada visita de Bento XVI à Áustria.
É uma recusa clara da autoridade que cabe ao Papa na sua missão eclesial.
O líder da dissidência é o ex - vigário geral de Viena, de 1995 a 1999, que garante que aquele numeroso grupo de dissidentes não tem intenção de ceder. (!?)
Bento XVI sabe o terreno “minado” que ali vai pisar.
Em 2010, cerca e 90 mil católicos abandonaram a Igreja por causa dos escândalos da pedofilia praticada por alguns padres.
O arcebispo de Viena, cardeal Christoph Schönborn,
presidente da Conferência Episcopal Austríaca,
tenta parar a onda da apostasia,
mas é uma tarefa ingrata,
por mais sólidos que sejam os seus argumentos
e generosa a sua misericórdia.
Li palavras sábias do teólogo espanhol José António Pagola.
Faço-as minhas e adapto-as: cresce o mal-estar no interior da Igreja, “provocando conflitos e afrontas cada vez mais dolorosos. A falta de respeito mútuo, insultos e calúnias são cada vez mais frequentes”.
Precisamos urgentemente, acrescenta Pagola, de “testemunhas de Cristo que anunciem com palavras firmes o Seu Evangelho e que contagiem com coração humilde a Sua paz. Crentes que vivam perdoando e curando-se da obsessão doentia que se impregnou na Igreja”
*conegoruiosorio @diocese-porto.pt
Artigo do Senhor Cónego Rui Osório.
----------
Ainda alguns Comentários do Abade da Vila Termal de Caldas de São Jorge,
Santa Maria da Feira.
Para muitas paróquias e católicos ainda não se deram conta do problema da presença ou ausência do Sacerdote  Católico na Paróquia.
Acham naturalíssimo ser paroquiano,
ter paróquia, ter pároco, etc.
Ainda nem se quer puseram-se a si mesmos o problema!
Normalmente têm uma visão tradicional, banal e redutora  da Igreja,
Diocese,
Paróquia…etc.
O Sacerdote não passa para esses “ditos paroquianos”
 de um barman que tira cimbalinos, cafés, chá, sandes para o cliente
ou como farmacêutico a aviar receitas
ou merceeiro ou funcionário de drogaria!
Sabido é que a Missão do Pároco, do Sacerdote
é Pregar, Confessar ( Administrar a Santa Unção a que redutoramente e ridiculamente chamam Extrema Unção!
Espere, Senhor Abade ainda não morreu) e Presidir à Eucaristia.
Mas é interessante notar as exigências de impraticantes, increntes, agnósticos e maçónicos em requerer e exigir o Sacerdote
no “ seu” baptizadozinho”,
 casamenteco
e funeralão!
E demais devoções e festividades mesmo sem sentido de Fé e de Crença!
Bem como por exemplo nas festas da caminhada catequética como a Festa da Família, do Pai Nosso, da Palavra, da Profissão de Fé, Festa da Vida, Festa do Compromisso.
De parte estão a Comunhão Solene ou Primeira Comunhão
 e Crisma ou Confirmação!

De referir ainda que um sacerdote é alguém que estudou muitos anos
 ou seja 16 anos depois do quarto ano do 1º ciclo
ou ao todo estudou 20 anos!
Podendo ser sacerdote, padre pelos 27 anos!
O que o obriga a ter excelente aproveitamento  todos anos
e a não perder anos ou consequentes e sucessivas   repetências!
Normalmente não andou inutilmente a romper calças nos bancos das escolas,
a desfinanciar os cotas e a roubar o Estado
e o Juízo aos Professores!
De mencionar também que muitos pensam que para ser padre basta o sacristão enroupar-se e vestir-se de padre ! e Pronto já é padre!!!
Ou ainda o padre é como se apanhasse uma ovelha qualquer e se lhe pusesse  uns chifres de um  carneiro e pronto aí está um padre!

A estudantes a quem deixei o repto para serem sacerdotes, missionários ou religiosos um adolescente esperto e desenrascado respondeu.
Não quero ser padre
1 – Porque o padre não pode casar.
2 – Porque o padre ganha pouco
3 – Porque todos dizem mal dos padres!
Ao que respondi porquê obrigar os padres a casar quando os que casam muitas das vezes querem divórcio, outros nem casamento civil querem, nem tão pouco religioso e vivem em uniões de facto, aventuras amorosas temporárias, prostituição gratuita  e de borla, ou até na homossexualidade e lesbianismos incaracterísticos e inconsequentes para a Religião e Sociedade.
Então para quê mandar os padres para “esse castigo”?
Porque ganham pouco… pelas suas capacidades são-lhe  facultados meios económico financeiros para a sua sobrevivência.
Porque todos dizem mal dos padres.
 Seria interessante ouvir essas conversas e ditos.
E lembrem-se das Bem-aventuranças:
”Ai de vós quando todos disserem bem de  vós!

Sem comentários:

Enviar um comentário