Narciso não
devia ter menos de oitenta anos quando foi eleito bispo de Jerusalém.
Sabe-se que presidiu com Teófilo de Cesareia a um concílio onde foi aprovada a determinação de se celebrar sempre a
Sabe-se que presidiu com Teófilo de Cesareia a um concílio onde foi aprovada a determinação de se celebrar sempre a
Páscoa num
Domingo.
Eusébio narra que em certo dia de festa, em que faltou o óleo necessário para as unções litúrgicas, Narciso mandou vir água dum poço vizinho, e com a sua bênção a transformou em óleo.
Conta também as circunstâncias que levaram Narciso a demitir-se das suas funções.
Não obstante sua santidade, foi acusado de imoralidade em 201 d.C. por alguns elementos do seu grupo.
O desgosto de ser assim difamado despertou em Narciso o seu antigo desejo pelo recolhimento e, por isso, sem dizer para onde ia, perdoou os caluniadores e saiu de Jerusalém.
Para se justicarem de um crime, três celerados acusaram o bispo de imoralidade.
“Que me queimem vivo, disse o primero, se eu minto”.
“ E a mim que me devore a lepra”, disse o segundo.”
“E que eu fique cego “, acrescentou o terceiro.
O desgosto de ser assim caluniado despertou em Narciso a sua antiga paixão pelo recolhimento, e por isso, sem dizer para onde ia, saiu de Jerusaem.
Considerando-o definitivamente desaparecido deram-lhe por sucessor a Dio, ao qual por sua vez sucederam Germânio e Górdio.
Todavia, os três caluniadores não tardaram a sofrer os castigos que em má hora tinham invocado,
pois o primeiro pereceu num incêndio com todos os seus,
o segundo morreu ruído de lepra
e o terceiro cegou à força de tanto chorar o seu pecado.
Alguns anos depois, Narciso reapareceu na cidade episcopal. Nunca tinha sido posta em dúvida a santídade do seu procedimento; por isso, foi com transportes de alegria que Jerusalém recebeu o seu antigo pastor.
Segundo diz Eusébio, continuou ele a governar a diocese até à idade de cento e dezanove anos, ajudado por um coadjutor chamado Alexandre.
Faleceu cerca do ano de 212.
Eusébio narra que em certo dia de festa, em que faltou o óleo necessário para as unções litúrgicas, Narciso mandou vir água dum poço vizinho, e com a sua bênção a transformou em óleo.
Conta também as circunstâncias que levaram Narciso a demitir-se das suas funções.
Não obstante sua santidade, foi acusado de imoralidade em 201 d.C. por alguns elementos do seu grupo.
O desgosto de ser assim difamado despertou em Narciso o seu antigo desejo pelo recolhimento e, por isso, sem dizer para onde ia, perdoou os caluniadores e saiu de Jerusalém.
Para se justicarem de um crime, três celerados acusaram o bispo de imoralidade.
“Que me queimem vivo, disse o primero, se eu minto”.
“ E a mim que me devore a lepra”, disse o segundo.”
“E que eu fique cego “, acrescentou o terceiro.
O desgosto de ser assim caluniado despertou em Narciso a sua antiga paixão pelo recolhimento, e por isso, sem dizer para onde ia, saiu de Jerusaem.
Considerando-o definitivamente desaparecido deram-lhe por sucessor a Dio, ao qual por sua vez sucederam Germânio e Górdio.
Todavia, os três caluniadores não tardaram a sofrer os castigos que em má hora tinham invocado,
pois o primeiro pereceu num incêndio com todos os seus,
o segundo morreu ruído de lepra
e o terceiro cegou à força de tanto chorar o seu pecado.
Alguns anos depois, Narciso reapareceu na cidade episcopal. Nunca tinha sido posta em dúvida a santídade do seu procedimento; por isso, foi com transportes de alegria que Jerusalém recebeu o seu antigo pastor.
Segundo diz Eusébio, continuou ele a governar a diocese até à idade de cento e dezanove anos, ajudado por um coadjutor chamado Alexandre.
Faleceu cerca do ano de 212.
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